domingo, 31 de outubro de 2010

Obrigado Brasil

sábado, 30 de outubro de 2010


Meus amigos minhas amigas,

Paz e bem!!!

Chegamos nesta reta final, neste domingo, estamos confiantes na vitória de Dilma Rousseff Nº 13 na Presidência da República. No Rio de Janeiro, tivemos uma campanha árdua.

A companheira Dilma venceu as eleições no primeiro turno e com o empenho de todos, vamos vencer as eleições neste dia 31 de outubro. Como disse foi uma campanha em que os nossos adversários fizeram em verdadeiro terrorismo eleitoral, inventaram uma porção de mentiras e espalharam tantos outros boatos. Mas nada conseguiu demover, da maioria dos brasileiros, a certeza de que a mudança de Lula continuará com Dilma. Vamos às urnas e vamos garantir a vitória de Dilma. Um abraço a todos vocês!

Votem dia 31/10/10 em DILMA Presidente Nº 13!!!

Ronaldo

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Bispos católicos divulgam manifesto em apoio a Dilma!!!


Religiosos divulgam manifesto em apoio a Dilma


Documento, assinado por bispos da Igreja Católica e pastores evangélicos, critica gestões do PSDB


Encabeçado por sete bispos, entre eles dom Thomas Balduíno, bispo emérito de Goiás Velho (GO) e presidente honorário da Comissão Pastoral da Terra (CPT), e dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito de São Felix do Araguaia (MT), foi divulgado hoje um manifesto de "cristãos e cristãs evangélicos e católicos em favor da vida e da vida em abundância", que contava no início da tarde com mais de 300 adesões de religiosos e fiéis. O texto será entregue a Dilma Rousseff (PT) na segunda-feira, no Rio, na mesma cerimônia em que a candidata à Presidência receberá apoio de intelectuais e artistas.


Os adeptos rechaçam que "se use da fé para condenar alguma candidatura" e dizem que fazem a declaração de voto "como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais".

No manifesto, eles deixam claro que "para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra (José Serra, presidenciável pelo PSDB)".

O documento recebeu o apoio dos bispos dom Demétrio Valentini (Jales, SP); dom Luiz Eccel (Caçador, SC); dom Antônio Possamai, bispo emérito de Rondônia; dom Xavier Gilles e dom Sebastião Lima Duarte, bispo emérito e bispo diocesano de Viana (MA). Também apoiam Dilma dezenas de padres e religiosos católicos como Frei Betto, pastores evangélicos, o monge da Comunidade Zen Budista (SP) Joshin, o teólogo Leonardo Boff, o antropólogo Otávio Velho e a professora da Universidade de São Paulo (USP) Maria Victoria Benevides.


Pedofilia


O manifesto faz referência velada a casos de pedofilia nas igrejas para afastar a exigência de candidatos comprometidos com religiões. Os signatários do manifesto ressaltam: "Sabemos de pessoas que se dizem religiosas e que cometem atrocidades contra crianças e, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo. Não nos interessa se tal candidato(a) é religioso ou não."

A intervenção do Papa acerca do aborto nas eleições - Leonardo Boff

Estou enviando este pequeno texo sobre a intervenção do Papa acerca do aborto nas eleições.

Leonardo Boff

É importante que na intervenção do Papa na política interna do Brasil acerca do tema do aborto, tenhamos presente este fato para não sermos vítimas de hipocrisia: nos catolicíssimos países como Portugal, Espanha, Bélgica, e na Itália dos Papas já se fez a descriminalização do aborto (Cada um pode entrar no Google e constatar isso). Todos os apelos dos Papas em contra, não modificou a opinião da população quando se fez um plebiscito. Ela viu bem: não se trata apenas do aspecto moral, a ser sempre considerado (somos contra o aborto), mas deve-se atender também a seu aspecto de saúde pública. No Brasil a cada dois dias morre uma mulher por abortos mal feitos, como foi publicado recentemente em O Globo na primeira página. Diante de tal fato devemos chamar a polícia ou chamar médico? O espírito humanitário e a compaixão nos obriga a chamar o médico até para não sermos acusados de crime de omissão de socorro.

Curiosamente, a descriminalização do aborto nestes paises fez com que o número de abortos diminuisse consideravelmente.

O organismo da ONU que cuida das Populações demonstrou há anos que quando as mulheres são educadas e conscientizadas, elas regulam a maternidade e o número de abortos cai enormente. Portanto, o dever do Estado e da sociedade é educar e conscientizar e não simplesmente condenar as mulheres que, sob pressões de toda ordem, praticam o aborto. É impiedade impor sofrimento a quem já sofre.

Vale lembrar que o canon 1398 condena com a excomunhão automática quem pratica o aborto e cria as condições para que seja feito. Ora, foi sob FHC e sendo ministro da saude José Serra que foi introduzido o aborto na legislação, nas duas condições previstas em lei: em caso de estupro ou de risco de morte da mãe. Se alguém é fundamentalista e aplica este canon, tanto Serra quanto Fernando Henrique estariam excomungados. E Serra nem poderia ter comungado em Aparecida como ostensivamente o fez. Mas pessoalmene não o faria por achar esse cânon excessivamente rigoroso.

Mas Dom José Sobrinho, arcebispo do Recife o fez. Canonista e extremamente conservador, há dois anos atrás, quando se tratou de praticar aborto numa menina de 9 anos, engravidada pelo pai e que de forma nenhuma poderia dar a luz ao feto, por não ter os orgãos todos preparados, apelou para este canon 1398 e excomungou os medicos e todos os que participaram do ato. O Brasil ficou escandalizado por tanta insensibilidade e desumanidade. O Vaticano num artigo do Osservatore Romano criticou a atitude nada pastoral deste Arcebispo.

É bom que mantenhamos o espírito crítico face a esta inoportuna intervenção do Papa na politica brasileira. Mas o povo mais consciente tem, neste momento, dificuldade em aceitar a autoridade moral de um Papa que durante anos ocultou o crime de pedofilia entre padres e bispos.

Como cristãos escutaremos a voz do Papa, mas neste caso, em que uma eleição está em jogo, devemos recordar que o Estado brasileiro é laico e pluralista. Tanto o Vaticano e o Governo devem respeitar os termos do tratado que foi firmado recentemente onde se respeitam as autonomias e se enfatiza a não intervenção na política interna do pais, seja na do Vaticano seja na do Brasil.

Um abraço bem fraterno.

Leonardo Boff

Papa envia recado ao Serra e ao PSDB!!!

Amigos e amigas façam uma reflexão sobre a campanha e votem no dia 31/10/10 em Dilma Nº 13 para o Brasil seguir evoluindo e crescendo como está no governo Lula!!!


Papa envia recado ao Serra e ao PSDB!!!

O Papa Bento XVI, envia uma orientação pelos bispos do nordeste para o povo brasileiro não votar em candidato que apoia aborto, isto tem um endereço certo ao candidato do PSDB Serra que sua senhora esposa fez um aborto provocado com seu consentimento, isto é inaceitável o aborto somos á favor da vida em plenitude!!!

Não votem em Serra ele é amplamente favorável ao aborto!!!

Vote em Dilma Nº13 que é a favor da vida e da civilização do amor em nosso país!!!

Mulher de Serra fez aborto, diz ex-aluna

Não se trata aqui de querer julgar a conduta da mulher do Serra, mas pra desmascarar a pretensão de Serra de querer ser o candidato da família e dos valores cristãos.




Serra é a favor do aborto ele quando ministro da saúde assinou o documento que legalizava até o quinto mês de gravidez da mulher o aborto pelo SUS!!!!

Serra votou pelo Aborto no (PNDH 1 e 2)

Serra pediu Reforma do Código Penal: Para Ampliar Aborto ( PNDH 1 e PNDH 2 )

O Governo FHC sancionou o I Plano Nacional de Direitos Humanos e o II Plano Nacional de Direitos Humanos. Assim como o III Plano Nacional de Direitos Humanos sancionado pelo Governo Lula, recentemente, o I e o II Plano de FHC foram precedidos de participações da sociedade civil organizada e de órgãos governamentais - entre eles o Ministério da Saúde.

Então, o que nos interessa aqui, no II Plano sancionado por FHC o Ministro da Saúde era José Serra. Ou seja, o que era de Responsabilidade de Saúde passou pela aprovação do Ministro da Saúde - Serra.
No Item Mulheres, questão 179, está disposto:

"...alteração do Código Penal para... alargamento dos permissivos para a prática do aborto legal, em conformidade com os compromissos assumidos pelo Estado Brasileiro no Marco da Plataforma de Pequim".
Claramente, pela citação da alteração do Código Penal para "alargamento dos permissivos legais para a prática do aborto legal" fica explícito que é o avanço sobre a permissão do aborto além do que já é permitido: risco de vida da mãe e estupro. Ou seja: mudar o Código Penal para descriminalizar o aborto de forma mais ampla.


Coordenadora de campanha de Serra a favor do aborto e da liberação das drogas ilicítas!!!

Vamos lá,, Soninha Francice coordenadora campanha Serra a favor do aborto...
como justificar isto Serra?

http://www.iparaiba.com.br/noticias,186143,32,soninha+discorda+de+serra+e+diz+ser+a+favor+da+descriminalizacao+do+aborto+.html





Dá-lhe Dilma Nº 13!!!

Ronaldo

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Briga entre tucanos Serra e Aécio é razão do dossiê!!!

Relatório da Polícia Federal (PF), divulgado na quarta-feira (20), sinaliza que a montagem do chamado “dossiê tucano” foi acertada em 2009, em Brasília, quando o jornalista Amaury Ribeiro Júnior descobriu que o deputado Marcelo Itagiba (RJ) reuniu um grupo de espionagem, a serviço de José Serra, para devassar a vida do ex-governador de Minas Aécio Neves. Mas a documentação começou a ser reunida bem antes, no início de 2008, em Belo Horizonte.

Algo de podre no reino de Aécinho…

No primeiro trimestre de 2008, muito antes de se decidir sobre os possíveis candidatos à Presidência, o dossiê já era montado na capital mineira. A investigação do jornalista mirava as movimentações financeiras das empresas ‘Decidir.com’, com sede nas Ilhas Virgens, e Patagon, na Argentina.

Repórter especial do jornal “Estado de Minas”, Amaury Ribeiro Júnior foi o responsável pelo levantamento, com base nos dados produzidos durante as investigações da CPI do Banestado, iniciada em 2003, sobre a evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais entre 1996 e 2002 – cerca de US$ 84 bilhões.

Ainda no início de 2008, durante a produção do dossiê, Amaury Ribeiro Júnior manteve contato com José Serra, em São Paulo, depois de fazer todas as apurações das movimentações das duas empresas suspeitas de lavagem de dinheiro, e que pertenciam a Verônica Serra, filha de Serra, e Verônica Dantas, irmã de Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity. Com o conhecimento do dossiê, Serra viajou para Belo Horizonte, onde participou das comemorações dos 80 anos do jornal “Estado de Minas”, em festa no Palácio das Artes para 2 mil convidados.

Além dele, outro governador presente foi José Roberto Arruda, do Distrito Federal, cotado para ser o vice de Serra, indicado pelo DEM, numa chapa com o PSDB. Arruda acabou perdendo o seu mandato no ano passado, após série de denúncias contra seu Governo. Estava presente ainda seu vice, Paulo Octávio, que também caiu.

O assunto dominante na noite foi o recado a José Serra dado, indiretamente, em discurso pelo diretor do jornal, Álvaro Teixeira da Costa: “Não mexa com Minas, que Minas reage” – referência à possível espionagem de Itagiba contra Aécio Neves.
No final do ano passado, quando os nomes da corrida presidencial estavam praticamente definidos, o jornalista deixou o jornal. A notícia do dossiê chegou à cúpula tucana. O caso foi abafado.

Com a documentação em mãos, Amaury Ribeiro Júnior se encontrou com Luiz Lanzetta, responsável, até então, pela coordenação de comunicação da campanha de Dilma Rousseff à Presidência. O encontro aconteceu em abril, em Brasília. Amaury confirmou que, durante o período em que ficou em Brasília, negociou com a equipe da pré-campanha de Dilma Rousseff. O jornalista ficou hospedado num flat e as despesas teriam sido pagas por “uma pessoa do PT” ligada à candidatura governista.

A notícia de que Lanzetta participava da montagem do dossiê fez com que a direção do PT o afastasse. Ele deixou a campanha em junho, após a revelação do caso, negando participação na reunião dos documentos, que havia começado em 2008. Até o final de 2009, o levantamento em torno da movimentação de recursos feita pelas empresas da filha de Serra e da irmã de Dantas já estava concluído. Em nota, a PF afirma que ficou constatado que os dados do dossiê foram utilizados para elaboração de relatórios, “mas não foi comprovada sua utilização na campanha política”.

Por meio de sua assessoria, o senador eleito Aécio Neves rechaçou, ontem, qualquer ligação com o episódio, e disse que a prática de quebra de sigilo nunca fez parte de sua trajetória política, “em mais de 20 anos de vida pública”. Itagiba também negou ter participado de um grupo de espionagem a serviço de Serra. O jornal “Estado de Minas” “entende que isso (denúncias) é normal e recorrente às vésperas da eleição”.

Conforme a PF, Amaury confirmou que pagou R$ 12 mil ao despachante paulista Dirceu Garcia para obter as informações sobre os tucanos entre setembro e outubro de 2009. O jornalista não revelou de onde teria saído o dinheiro. A PF ouviu 37 pessoas. Amaury Júnior pode ser indiciado por violação de sigilo funcional e corrupção.

Dutra nega ligação com quebra de sigilo

BRASÍLIA – Presidente do PT, José Eduardo Dutra voltou a negar nesta quarta-feira qualquer envolvimento do partido e da presidenciável Dilma Rousseff na elaboração de dossiês relacionados ao caso Eduardo Jorge, vice-presidente do PSDB. Ele disse que o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, apontado pela Polícia Federal como mandante da quebra de sigilo fiscal de Eduardo Jorge, nunca trabalhou na campanha.

“O único contrato dele era com o (Luiz) Lanzetta (dono da Lanza Comunicação), que era contratado pela campanha. Mas eu nem conheço o Amaury. A nossa afirmação é a mesma desde o início. Nunca encomendamos ou mandamos elaborar um dossiê”, disse Dutra, aproveitando para acusar o próprio PSDB. “Parece mais uma briga instalada dentro do tucanato que quiseram colocar no nosso colo”.

A investigação da Polícia Federal, praticamente concluída, informa que o jornalista levantou as informações para o jornal “Estado de Minas”. Na época, outubro do ano passado, ele trabalhava para o jornal. Amaury pagou R$ 12 mil ao despachante Dirceu Rodrigues Garcia que, a partir de uma rede de auxiliares, obteve os dados de Eduardo Jorge na Receita Federal.

Em depoimento de oito horas à Polícia Federal, Amaury disse que ano passado, quando estava no “Estado de Minas”, foi escalado para investigar um suposto esquema de espionagem, contra o ex-governador Aécio Neves (PSDB), que teria sido montado por um suposto grupo do deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra. Ele e Aécio eram potenciais candidatos do PSDB à presidência da República. O jornalista disse que, ainda em outubro do ano passado, entregou um relatório do caso ao “Estado de Minas” e deixou o jornal. As informações não foram publicadas.

No início deste ano, Amaury, que mantinha cópia do relatório em seu computador pessoal, foi chamado pelo empresário Luiz Lanzetta para montar uma equipe de inteligência da campanha de Dilma Rousseff. A tarefa seria conter vazamentos de informações do comitê central da campanha da ex-ministra.

A formação da equipe de inteligência – que contaria com a participação do sargento da reserva da Aeronáutica Idalberto Mathias, o Dadá, e o delegado aposentado da Polícia Federal Onésimo Souza – foi abortada antes da criação do grupo. Lanzetta se desentendeu com Onézimo sobre valores e o tipo de serviço que seria prestado.

Depois da briga, o caso foi tornado público e se transformou num dos grandes escândalos da campanha eleitoral. A partir daí, os deputados José Eduardo Cardozo (PT-SP) e Marcelo Itagiba pediram à PF para investigar a denúncia. Sete pessoas já foram indiciadas.

Serra atribui autoria a petistas

RIO DE JANEIRO – O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, afirmou que a quebra de sigilo de tucanos e seus familiares foi “uma ação direta ou terceirizada da campanha do PT”. “Esse cidadão (o jornalista Amaury Ribeiro Júnior) foi imediatamente contratado pelo PT para levar o seu know how, fruto das suas espionagens. Seja a que ele fez ou a que ele iria fazer”.

Por meio de nota, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse que o PT, “na sua enorme arrogância, acha que o Brasil é feito de tolos”. O senador alega que, a poucos dias das eleições, “justamente no momento em que José Serra e Aécio Neves percorrem juntos o Brasil na defesa de um país mais ético e mais justo, o PT tenta ressuscitar mais um factoide que tem como único objetivo provocar a divisão das forças que se unem pela vitória de José Serra”.

Ainda na nota, o tucano afirma que a denúncia é uma “nova tentativa do PT demonstrar, na verdade, a gravidade dos fatos ocorridos no âmbito da coordenação da campanha da candidata Dilma Rousseff e, agora devidamente comprovados, merecem o repúdio das forças democráticas brasileiras”.

O presidente do PSDB garantiu que a criação de grupos de espionagem “não é prática das campanhas do PSDB em Minas, São Paulo ou de qualquer outro Estado”. Conforme Guerra, o “PT dá mais uma mostra de uso político das instituições do Estado, de como usa o Governo para atender a seus objetivos políticos”. O tucano afirmou também que, embora o depoimento não tenha sequer sido divulgado, “o PT se apressa em espalhar versões”.

Dossiê tucano

Origem em BH

2008
- Antes de se decidir os possíveis candidatos à Presidência, um dossiê começou a ser montado em Belo Horizonte. A intenção era de levantar a movimentação financeira das empresas Decidir.com., com sede nas Ilhas Virgens, e Patagon, na Argentina.

- Jornalista com vínculo profissional com o jornal “Estado de Minas”, Amaury Ribeiro Júnior foi o responsável pelo levantamento do material, com base na CPI do Banestado, em 2003. A CPI investigou a evasão de divisas do Brasil para paraísos fiscais entre 1996 e 2002, num total de cerca de US$ 84 bilhões.

- Durante a produção do dossiê, o jornalista manteve o contato com José Serra, em São Paulo, depois de fazer todas as apurações das movimentações das duas empresas. A Decidir.com e Patagon eram das sócias Verônica Serra, filha de Serra, e de Verônica Dantas, irmã do banqueiro Daniel Dantas, dono do Banco Opportunity.

- Com o conhecimento do dossiê, Serra viajou para Belo Horizonte para participar das comemorações dos 80 anos do jornal “Estado de Minas”. Além dele, outro governador presente foi José Roberto Arruda, do Distrito Federal, cotado para ser o vice indicado pelo DEM numa chapa com o PSDB. Arruda acabou perdendo mandato.
O assunto dominante na noite era o recado claro a José Serra, dado inclusive, indiretamente, no discurso de um dos diretores do jornal, que garantiu: “Não mexa com Minas, que Minas reage”.

Conclusões da PF

2009
- Os dados dos tucanos foram encomendados pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior. jornalista não só fazia a encomenda dos dados obtidos ilegalmente em agências da Receita em São Paulo, mas ia a capital paulista buscar os documentos. As viagens eram pagas pelo jornal.

- Amaury confirmou que pagou R$ 12 mil ao despachante Dirceu Rodrigues Garcia, que trabalha em São Paulo. A PF não sabe de onde saiu o dinheiro.

- Garcia confirmou que Amaury pagou pelos dados do genro de José Serra, Alexandre Bourgeois, do dirigente tucano Eduardo Jorge, das sócias Verônica Dantas e Verônica Serra, além de outros integrantes do PSDB.

- O jornalista decidiu fazer a investigação depois de descobrir que o deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ) estaria comandando um grupo de espionagem a serviço de José Serra para devassar a vida do ex-governador Aécio Neves que tinha a intenção de disputar a Presidência.

- Depois de deixar o emprego no jornal, no final de 2009, o jornalista participou de uma reunião, em abril passado, com integrantes da pré-campanha de Dilma Rousseff, em Brasília.No encontro, estava presente o delegado Onésimo de Souza.

- O delegado afirmou à polícia que foi chamado para cuidar da segurança do escritório do jornalista Luiz Lanzetta, responsável, até então, pela coordenação de comunicação da campanha de Dilma. Lanzetta deixou a campanha em junho, após a revelação do caso, negando que teria participado da criação do dossiê.

Fonte: Hoje em Dia

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Chaui: "tucanos articulam violência para culpar PT"

Chaui: 'tucanos articulam violência para culpar PT'

Por: Suzana Vier, Rede Brasil Atual

Publicado em 25/10/2010, 20:10

Última atualização às 21:08

São Paulo - A filósofa Marilena Chaui denunciou nesta segunda-feira (25) uma possível articulação para tentar relacionar o PT e a candidatura de Dilma Rousseff à violência. De acordo com ela, alguns partidários discutiram no final de semana uma tática para usar a força durante o comício que o candidato José Serra (PSDB) fará no dia 29.

Segundo Chaui, pessoas com camisetas do PT entrariam no comício e começariam uma confusão. As cenas seriam usadas sem que a campanhe petista pudesse responder a tempo hábil. "Dia 29, nós vamos acertar tudo, está tudo programado", disse a filósofa sobre a conversa. Para exemplificar o caso, ela disse que se trata de um novo caso Abílio Diniz. Em 1989, o sequestro do empresário foi usado para culpar o PT e o desmentido só ocorreu após a eleição de Fernando Collor de Melo.

A denúncia foi feita durante encontro de intelectuais e pessoas ligadas à Cultura, estudantes e professores universitários e políticos, na USP, em São Paulo. "Não vai dar tempo de explicar que não fomos nós. Por isso, espalhem."

Ela também criticou a campanha de Serra nestas eleições. "A campanha tucana passou do deboche para a obscenidade e recrutou o que há de mais reacionário, tanto na direita quanto nas religiões."

Em entrevista ao blog Escrevinhador, de Rodrigo Vianna, o jornalista jornalista Tony Chastinet, já alertava sobre possíveis técnicas utilizadas para associar o PT à violência.

Em breve mais informações.


Por favor multiplique pela sua lista de e-mails, blogs, orkuts etc....
Ronaldo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

VOTEM NO DIA 31/10/10 - DILMA Nº13 LÁ!!!


Falta pouco para o dia em que o povo do Saci vai derrotar a rapina tucana

Assim, diremos o que há para ser dito, em 13 resumidos parágrafos.

1) Pesquisa não ganha eleição. O que ganhaeleição é campanha, campanha politizada, polarização programática, militância na rua. O horário eleitoral gratuito deve estar à serviço disso.

2) A eleição não está ganha. O primeiro turno demonstrou o erro dos que imaginavam que a eleição seria um passeio, que venceríamos no primeiro turno, que a direita estava esmagada, que Serra já era, que Aécio assumiria a direção do PSDB e comporia a base do novo governo etc.

3) Eleição é luta política. O primeiro turno demonstrou o erro dos que imaginavam que é suficiente ter bons resultados administrativos para ganhar uma eleição, que lulismo sem petismo é capaz de milagres.

4) A luta ideológica faz parte da luta política. O primeiro turno demonstrou o erro dos que subestimavam o peso negativo dos meios de comunicação, das igrejas conservadoras, dos aparatos de “inteligência” estrangeiros, dos preconceitos de classe média, inclusive na “nova classe média” que teria emergido nos últimos anos.

5) A técnica precisa estar sob direção político-ideológica. O primeiro turno demonstrou o erro dos que achavam que campanha é assunto técnico, que “qualis” valem mais que as direções partidárias, que movimentos sociais e militância de base atrapalham.

6) O primeiro mandamento político-ideológico é: a luta de classes não morreu. O primeiro turno demonstrou uma vez mais a existência das classes e da luta de classes, que quanto mais rico maior o voto em Serra, que a maioria dos trabalhadores vota em Dilma.

7) O acirramento do primeiro turno indica o tipo de oposição que será feita contra o governo Dilma. A conjuntura nacional e internacional pós-segundo turno será muito mais complexa e exigirá muito mais, tanto do governo Dilma, quando do PT.

8) Mas primeiro temos que vencer, o balanço é assunto para depois. Após o segundo turno, haverá tempo para uma análise completa do processo eleitoral, incluindo o primeiro e segundo turnos presidenciais, balanço completo dos estados, análise do desempenho do PT nas eleições para Senado, Câmara e Assembléias, composição das novos bancadas e governos estaduais.

9) Inclusive o balanço sobre os rumos da esquerda brasileira como um todo. O que envolverá estudar no detalhe a situação do PT, dos aliados (PSB, PCdoB, PDT, Pátria Livre) da oposição de esquerda (PSOL, PSTU, PCB, PCO), passando por movimentos sociais, intelectualidade e organizações não-eleitorais.

10) Este balanço será público e envolverá milhões de pessoas. Todos os temas que citamos até agora, mobilizarão as atenções de milhões de pessoas em todo o Brasil, tão logo acabe o segundo turno. Um momento importante será a reunião do Diretório Nacional do PT. Nossa primeira contribuição para o debate será objeto de debate e aprovação, na reunião que a direção nacional da Articulação de Esquerda fará nos dias 4 e 5 de novembro, em Brasília. Nesta reunião, além do balanço geral, vamos aprovar também orientações para nossos parlamentares e acerca dos governos.

11) O ano de 2011 será de ação governamental, mobilização político-social e muito debate. Por isto mesmo, além de tomar posição sobre os temas já citados, a reunião da Direção Nacional da AE aprovará um calendário organizativo, que inclui uma jornada de formação política em janeiro de 2011 (na Bahia), o Congresso do PT (com os mesmos delegados que participaram do IV Congresso), o Primeiro Congresso da AE (marcado para julho de 2011), a eleição municipal de 2012 e o próximo PED (por enquanto marcado para 2012).

12) Mas para que tudo isto ocorra, é preciso primeiro vencer as eleições. Como dissemos antes e repetimos agora: a eleição não está ganha, pesquisa não ganha eleição, a direita está jogando tudo que tem e só venceremos se politizarmos, polarizarmos, mobilizarmos, mantivermos a guarda alta. E apelarmos para o povo trabalhador!

13) Para que a vitória seja nossa, que travemos uma boa e forte luta. No dia 31 de outubro, vamos todos votar 13. Para eleger Dilma, Agnello, Ana Júlia. Para derrotar a direita, para seguir transformando o Brasil, para acumular forças em direção ao socialismo.

domingo, 24 de outubro de 2010

ELEITOR DE DILMA, FRADE AFIRMA QUE MANEIRA COMO O ABORTO É TRATADO NA ELEIÇÃO PLANTA SEMENTES DE FUNDAMENTALISMO


Frei Betto durante entrevista em livraria de SP

FABIO VICTOR
DE SÃO PAULO

Carlos Alberto Libânio Christo, o Frei Betto, 66, afirma que o modo como são abordados religião e aborto nesta campanha está “plantando no Brasil as sementes de um possível fundamentalismo religioso”.
O frade dominicano responsabiliza a própria Igreja Católica por introduzir um “vírus oportunista” na disputa eleitoral.
E define como “oportunistas desesperados” os bispos da Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo) que assinaram no fim de agosto uma nota, depois tornada panfleto, recomendando aos fieis não votar em candidatos do PT.
Em entrevista à Folha, o religioso analisa que os temas ganharam espaço na agenda porque “lidam com o emocional do brasileiro”.
Amigo do presidente Lula, de quem foi assessor entre 2003 e 2004 e a quem depois manteve apoio crítico, e eleitor de Dilma Rousseff (PT), Frei Betto declara que as políticas sociais do atual governo evitaram milhões de mortes de crianças e, por isso, discuti-las é mais importante do que debater o aborto.
Leia os principais trechos da entrevista.


Folha – O sr. entrou com mais força na campanha por conta da pauta religiosa?
Frei Betto -
Teria entrado de qualquer maneira. Agora, essa pauta me constrange duplamente, como cidadão e como religioso. Porque numa campanha, o mais importante é discutir o projeto Brasil.
Mas como entrou o que considero um vírus oportunista, o tema do aborto e o tema religioso, lamentavelmente as duas campanhas tiveram que ser desviadas para essas questões.
Mais do que se posicionar na questão do aborto, é [importante] se posicionar em relação às políticas sociais que evitam a morte de milhões de crianças. Nenhuma mulher, mesmo aquela que aprova a total liberalização do direito ao aborto, é feliz por fazer um aborto.
O que uma parcela conservadora da igreja se esquece é que políticas sociais evitam milhões de abortos. Porque as mulheres, quando fazem, é por insegurança, frente a um futuro incerto, de miséria, de seus filhos.
Esses 7,5 anos do governo Lula certamente permitiram que milhares de mulheres que teriam pensado em aborto assumissem a gravidez. Tiveram seus filhos porque se sentem amparadas por uma certa distribuição de renda.

Por que aborto e religião entraram tão fortemente na pauta?
Porque lidam com o emocional. Como o latino-americano em geral, a primeira visão de mundo que o brasileiro tem é de conotação religiosa. Sempre digo que, na América Latina, a porta da razão é o coração, e a chave do coração é a religião. Ela tem um peso muito grande na concepção de mundo que a população elabora.
Mas não foi a população que levou esse tema [à campanha], foram alguns oportunistas que, desesperados e querendo desvirtuar a campanha eleitoral, introduziram esses temas como se eles fossem fundamentais.

Quem são os oportunistas?
Primeiro os três bispos que assinaram aquela nota contra a Dilma, diga-se de passagem à revelia da CNBB. Eles se puseram no palanque, sinalizando diretamente uma candidata com acusações que considero infundadas.

Por que é tão difícil para os candidatos debaterem o tema do aborto com clareza?
Porque é um tema que os surpreende. Não é um tema fundamental numa campanha presidencial. É um vírus oportunista numa campanha em que você tem que discutir infraestrutura, programas sociais, questão energética, preservação ambiental.
Entendo que eles se sintam constrangidos a ter que se calar diante dos temas importantes e entrar num viés que infelizmente está plantando no Brasil as sementes de um possível fundamentalismo religioso.

Como o sr. vê a participação de bispos, padres e pastores na campanha, pregando contra ou a favor de candidatos?
Defendo o direito de que qualquer cidadão brasileiro tenha a sua posição e a manifeste. O que considero um abuso é, em nome de uma instituição como a igreja, como a CNBB, alguém se posicionar tentando direcionar o eleitorado.

Em artigo na Folha, o sr. disse que conhecia Dilma e que ela é “pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica”. O que diria sobre a formação e a religiosidade de Serra?
Eu sou amigo do Serra de muitos anos, desde a época do movimento estudantil. Nunca soube das suas opções religiosas.
Da Dilma sim, porque fui vizinho dela na infância, estivemos juntos no mesmo cárcere aqui em São Paulo, onde ela participou de celebrações, e também no governo.
Se você me perguntasse antes da campanha sobre a posição do Serra, eu diria: não sei. Mas o considero uma pessoa sensata, que respeita crenças religiosas, a tolerância religiosa, a liberdade religiosa. Nesse ponto os dois candidatos coincidem.

O que achou do material de campanha de Serra que destaca a frase “Jesus é a verdade e a vida” junto a uma foto do candidato?
Não cheguei a ver e duvido que seja material de campanha dele. Como bom mineiro, fico com pé atrás. Não dá para dizer que [o santinho] é da campanha dele.

No mesmo artigo o sr. diz que torturadores praticavam “ateísmo militante”. O sr. não respeita quem não crê em Deus?
Tenho inúmeros amigos ateus. Nenhum deles tirou do contexto a frase. Com essa pergunta você me permite aclarar uma coisa muito importante: que a pessoa professe ateísmo, tem todo o meu apoio, é um direito dentro do mundo secularizado, de plena liberdade religiosa.
Agora, a minha concepção de Deus é que Deus se manifesta no ser humano. Então toda vez que alguém viola o ser humano, violenta, oprime, está realizando o ateísmo militante. Ateus que reivindicam o fim dos crucifixos em lugares públicos, o nome de Deus na Constituição -isso não é ateísmo militante, isso é laicismo, que eu apoio.

O sr. relatou que encontrou Dilma no presídio Tiradentes (SP) e que lá fizeram orações. Como foram esses encontros?
Ela estava presa na ala feminina, eu, na ala masculina. Como religioso, eu tinha direito de, aos domingos, passar para a ala feminina para fazer celebrações. E ela participava.

sábado, 23 de outubro de 2010

Nota para militantes do PT!!!


Companheiros e companheiras, a campanha de nosso adversário na disputa pela Presidência da República marcou atividade para a manhã deste domingo (24/10), em Copacabana.

Há informações de que estaria sendo preparada uma armação para tentar imputar a militantes petistas atos de hostilidade ao candidato José Serra ou contra sua comitiva. Essas informações não passam de rumores, mas cabe a nós fazer o alerta prévio e reiterar que o Partido dos Trabalhadores repudia qualquer tipo de violência.

Nossa orientação é para que todos os militantes e simpatizantes do PT e da candidatura de Dilma Rousseff evitem aglomerações e atos de campanha na orla durante o período em que durar a atividade de nosso adversário. E reforçamos nosso pedido para que ninguém provoque ou aceite provocações de qualquer natureza.

Neste domingo, concentraremos nossa campanha na Zona Oeste, pela manhã, onde faremos uma grande “correata” com a presença de Lula, Dilma, Sérgio Cabral, Lindberg Farias e Marcelo Crivella. Vamos para as ruas com alegria e em clima de paz para festejar a presença de Dilma e Lula no Rio. Pedimos que os militantes abram mão de acompanhar o cortejo de carro. O objetivo é concentrar a militância para saudar nossa candidata ao longo do percurso.

No período da tarde, a partir das 14h, quando já houver terminado a atividade de nosso adversário, prestigiaremos o Bloco da Dilma, uma iniciativa de integrantes de blocos do carnaval de rua do Rio, simpatizantes da campanha Dilma Presidente. A concentração será na altura do Posto 6.

Por fim, apelamos às autoridades policiais para que reforcem a presença nas ruas neste domingo, já que os dois candidatos a Presidente da República estarão na cidade.

As pesquisas de opinião que mostram Dilma ampliando a vantagem sobre o candidato do PSDB estão contribuindo para elevar o nervosismo de nossos adversários. Nosso papel é manter a cabeça fria. Repetimos nossa recomendação: não devemos provocar nem aceitar provocações.

Também não podemos nos empolgar com os resultados divulgados até agora. É preciso manter a mobilização e reforçar a campanha em todas as cidades do estado. Nossa vitória depende disso.

Luiz Sérgio
Presidente PT-RJ

Dilma - 13 Presidente Para o Brasil seguir mudando

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

VAMOS ELEGER DILMA ROUSSEFF PRESIDENTA DO BRASIL

No início do processo eleitoral deste ano, os movimentos sociais e a Via Campesina Brasil tomaram a decisão política de empenhar esforços para eleger o maior número possível de parlamentares e governadores identificados com as bandeiras populares da classe trabalhadora, com o aprofundamento da democracia e soberania brasileira e com políticas que combatam a concentração da propriedade e da renda em nosso país.

Quanto à eleição presidencial, as organizações populares que compõem a Via Campesina decidiram lutar para que não houvesse a vitória eleitoral de uma proposta neoliberal, representando pela candidatura do tucano José Serra.Passando o primeiro turno dessa campanha eleitoral, realizado em 3 de outubro, queremos, com este comunicado ao povo brasileiro, manifestar nossa decisão política frente às eleições deste ano.

Avaliação do 1º turno

As renovações que aconteceram nas Assembleias estaduais, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, além da eleição e reeleição de governadores progressistas, são alvissareiras.

No Senado Federal, especialmente, fomos vitoriosos com a eleição de companheiros e companheiras identificadas com as nossas lutas e com a não eleição de senadores que se notabilizaram pela perseguição aos movimentos sociais, identificados com os interesses do agronegócio.

Destacamos como vitória a derrota eleitoral do governo tucano de Yeda Crusius, no Rio Grande do Sul, que se notabilizou, juntamente com o governo tucano de São Paulo, pelo controle da mídia, criminalização dos movimentos sociais e repressão à luta pela Reforma Agrária, aos movimentos de moradia e ao movimento dos professores da rede pública estadual. Em relação às campanhas presidenciais, não transcorreram debates em torno de projetos políticos e dos problemas principais que afetam a população brasileira.

A campanha de Dilma Rousseff (PT) buscou apenas, de forma pragmática, divulgar o desenvolvimento econômico e as políticas sociais do governo Lula, apoiando-se na popularidade e nos enorme índices de aprovação do atual governo. Com essa estratégia, obteve quase 47% dos votos, que foram insuficientes para vencer no primeiro turno. A candidatura de José Serra (PSDB) nos surpreendeu, não por sua identificação com as políticas neoliberais, e sim pelo baixo nível da sua campanha presidencial.

Foi agressivo e perseguiu jornalistas em entrevistas, tentou interferir em julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF), espalhou mentiras e acusações infundadas.Chegou a usar a própria esposa, que percorreu as ruas de Niterói (RJ) dizendo que Dilma Rousseff "é a favor de matar as criancinhas". Somente uma candidatura sem nenhum compromisso com a ética e com a verdade, contando com o total controle sobre a mídia, pode desenvolver uma campanha de tão baixo nível. A biografia do candidato já é a maior derrotada nestas eleições.

A candidatura de Marina Silva (PV) cumpriu o objetivo a que se propôs: provocar o segundo turno nesta campanha eleitoral. O tempo dirá se o seu êxito serviu para fortalecer a democracia ou simplesmente foi utilizada pelas forças conservadoras, para que retornassem ao governo.Já as candidaturas identificadas com os partidos de esquerda, que utilizaram o espaço eleitoral para defender os interesses da classe trabalhadora, infelizmente tiveram uma votação inexpressiva.

O descenso social que temos há duas décadas em nosso país, a fragmentação das organizações da classe trabalhadora e a fragilidade da política de comunicação com a sociedade certamente influíram no resultado eleitoral. Cabe uma auto-crítica aos partidos políticos que se limitam apenas às campanhas eleitorais para dialogar com a sociedade. E que não falte daqui pra frente trabalho de base e a formação política permanente.As eleições deste ano demonstraram o poder nefasto e antidemocrático da mídia.

Mas, por outro lado, foi potencializada uma rede de comunicadores independentes, comprometidos com a liberdade de expressão e com o direito à informação, e que enfrentam aguerridamente o monopólio dos meios de comunicação em nosso país. São avanços rumo à democratização da informação e na construção de uma comunicação democrática e plural, com a participação da sociedade.

O 2º Turno

Nós reafirmamos nosso compromisso em defesa das bandeiras de lutas da classe trabalhadora e na construção de um país democrático, socialmente justo e soberano. Independentemente do governo eleito, seja ele qual for, iremos lutar de forma intransigente pela expansão das liberdades e dos direitos democráticos oprimidos.

Vamos lutar também por mudanças nas instituições e serviços públicos, em benefício da ampla maioria da população; combater aos monopólios para o desenvolvimento com soberania e distribuição de renda; defender as conquistas trabalhistas, a redução da jornada de trabalho, o direito de greve para os servidores públicos; a Previdência Social pública, de boa qualidade, pelo fim do fator previdenciário.

Defendemos também a realização de uma reforma urbana, com moradia, saneamento básico, transporte público e segurança; a construção de serviços de saúde universal e de boa qualidade; reformas na educação pública e promoção da cultura nacional-popular com caráter universal; o fim do latifúndio, limite do capital estrangeiro sobre os nossos recursos naturais e a realização de uma Reforma Agrária anti-latifundiária; a implantação de novas relações da sociedade com o meio ambiente e efetivação uma política externa de autodeterminação, solidariedade aos povos e que priorize a integração dos povos do continente latino-americano e do Caribe.

Infelizmente, os avanços do governo Lula em direção a essas bandeiras democrático-populares foram insuficientes, em em que pese o acerto de sua política externa. Também nos preocupa constatar que, no arco de alianças da candidatura de Dilma Rousseff, há forças políticas que se contrapõem a essas demandas sociais.

Porém, temos uma certeza: José Serra, por sua campanha, pelo seu governo no Estado de São Paulo e pelos oito anos de governo FHC, tornou-se o inimigo dessas bandeiras de lutas. Pelo caráter anti-democrático e anti-popular dos partidos que compõem sua aliança eleitoral e por sua personalidade autoritária, estamos convictos que uma possível vitória sua significará um retrocesso para os movimentos sociais e populares em nosso país, para as conquistas democráticas em nosso continente e uma maior subordinação ao império dos Estados Unidos. Esse retrocesso não queremos que aconteça.Nossa posição nessa conjuntura

Assim, os movimentos sociais e a Via Campesina Brasil afirmam o seu apoio e compromisso de lutar para eleger a candidata Dilma Rousseff para o cargo de presidenta do Brasil. Queremos nos juntar aos movimentos sindicais, populares, estudantis, religiosos e progressistas para promover debates com a sociedade, desmascarar a propaganda enganosa dos neoliberais e autoritários e exigir avanços na democracia, nas políticas públicas que favoreçam a população, no combate aos corruptos e corruptores e na democratização do poder em nosso país.

Precisamos derrotar a candidatura Serra, que representa as forças direitistas e fascistas do país. Devemos seguir organizando o povo para que lute por seus direitos e mudanças sociais, mantendo sempre nossa autonomia política frente aos governos.Conclamamos a militância de todos os movimentos sociais, os lutadores e lutadoras do povo brasileiro, para se engajarem nessa luta, que é importantíssima para a classe trabalhadora.

Vamos à luta!! Vamos eleger Dilma Rousseff presidenta do Brasil.

Via Campesina Brasil

Movimento dos Atingidos por Barragens- MAB

Movimento das Mulheres Camponesas- MMC

Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST

Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil- FEAB

Assembléia Popular- PE

Centro de Estudos Barão de Itararé

Fórum Brasileiro de Economia Solidária

Marcha Mundial das Mulheres- MMM

Movimento Camponês Popular- MCP

Rede Brasileira de Integração dos Povos- REBRIP

Rede de Educação Cidadã Sudeste- RECID

Sindicato dos Engenheiros do Paraná- Senge-PR

Uniao de Estudantes Afrodescendentes-UNEAFRO

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Manifesto Articulado Pela Pastoral de Juventude

Jovens Católicos sobre o Processo Eleitoral


O processo eleitoral nos desafia a refletir sobre que tipo de projeto de desenvolvimento se coloca para a sociedade brasileira, em especial para a juventude. A despeito dos largos passos dados nos últimos anos na construção da pluralidade religiosa e no combate a intolerância, temos assistido no Brasil um processo fundamentalista de criminalização da atividade política de quem, a partir da fé e do envolvimento comunitário, quer transformar a realidade. Ao mesmo tempo, este processo cria uma indevida utilização dos preceitos religiosos para o benefício de uma candidatura escondendo, por trás do discurso da moral, a posição política daqueles que querem de volta o conservadorismo e a lógica neoliberal para o centro do comando do executivo federal do país.


Assim como dezenas de intelectuais, agentes de pastoral, bispos, padres, religiosos e religiosas nós, jovens católicos abaixo-assinados, posicionamo-nos em defesa de um Brasil justo, livre e igualitário e combatemos o retrocesso conservador representado pela candidatura do tucano José Serra (PSDB). Sabemos a partir do que fez à frente do poder público como Prefeito de São Paulo, Governador e Ministro do governo FHC que, apesar da pele de cordeiro, o candidato tucano representa o retorno ao receituário neoliberal, ao achatamento do salário mínimo, às privatizações, ao tratamento truculento aos movimentos sociais e às grandes taxas e impostos, além de tratar a juventude e os demais temas sociais que nos atingem direta ou indiretamente como casos de polícia, e não como base para políticas públicas específicas. Em outras palavras, o desrespeito à vida, à dignidade humana e a paz!

Recordamo-nos das grandes lutas travadas pelos movimentos populares contra os desmandos da Era FHC e, por isso, temos clareza de que um eventual Governo José Serra significaria grandes prejuízos às políticas de juventude, com fechamento dos espaços de diálogo com as organizações juvenis, redução dos recursos para os programas sociais e fortalecimento das políticas repressivas, com a caracterização de políticas de extermínio da juventude, notadamente a juventude negra. Além disso, a proposta de redução da maioridade penal, criminalizadora da juventude, que ataca os efeitos e não as causas, ainda hoje vigente no Senado, amplamente combatida pelos movimentos de juventude, pelas igrejas, pela CNBB e pela própria Conferência Nacional de Juventude, parte dos aliados conservadores do PFL/DEM que estão como vice na chapa de Serra.

Ao contrário do que vivemos no governo FHC assistimos no governo Lula a uma série de avanços no conjunto das políticas sociais e no diálogo com as organizações populares. Com forte colaboração da ministra Dilma Roussef a juventude brasileira participou de um importante processo de consolidação das políticas de juventude com a criação da Secretaria e do Conselho Nacional da Juventude, a realização da I Conferência Nacional de Políticas Juventude e recente aprovação da PEC da Juventude que assegura no texto da Constituição os/as jovens como sujeitos de direitos. Os próximos passos, que não podem ser ameaçados por um retrocesso, são a consolidação do Estatuto Nacional de Juventude e do Plano Nacional de Juventude.

A juventude católica abaixo-assinada saúda a candidata Dilma Roussef pela sua posição clara em defesa da dignidade humana, em defesa da juventude e compreende que em seu governo assistirá a continuidade de políticas como o PROJOVEM, PROUNI e Praças da Juventude, ao contrário das práticas dos governos de Serra (como prefeito e governador de São Paulo), marcados pelo autoritarismo e pela repressão ao movimento social.

Não podemos nos calar diante da leviana utilização do discurso religioso como forma de ofender a candidata Dilma Roussef. É evidente o respeito de Dilma aos valores cristãos, à unidade na diversidade, a dignidade da pessoa humana e a defesa da juventude. Acreditamos que a sua história se confunde com a luta pela democracia, pela liberdade religiosa e pela liberdade de imprensa. Não podemos acreditar na enxurrada de mentiras divulgadas diariamente com interesse de difamar a candidata.

Precisamos assumir com ousadia o nosso desafio militante e lançarmo-nos numa grande rede contra a mentira e defesa da juventude. Dilma concretiza, na presidência, a opção preferencial que vivemos enquanto comunidade católica na América Latina: a opção por todos e todas, especialmente por aqueles/as que mais precisam, os/as pobres e os/as jovens. Converse com seus colegas, amigos/as, vizinhos/as, colegas de trabalho e comunidade. Acesse o site www.dilma13.com.br e veja a versão verdadeira das muitas mentiras divulgadas pela internet, enfim, vamos as urnas eleger Dilma 13 e continuar nas ruas em trincheira por um Brasil livre, soberano e democrático.

Sou católico, Sou Jovem, Sou Dilma! No dia 31 de outubro vote 13!

Brasil, 18 de outubro de 2010.

1. Felipe da Silva Freitas – bacharel em direito, presidente do Conselho Estadual de Juventude e Coordenador Nacional da Campanha contra a Violência e Extermínio de Jovens, PJ (BA)
2. Hildete Emanuele Nogueira – secretária nacional da Pastoral da Juventude (BA)
3. Eric Moura - Equipe Nacional de Serviços da PJMP e Equipe da PJB (AM)
4. Tábata Silveira – estudante de direito e Articuladora Nacional da PJE (RS)
5. Iris Oliveira - Doutora Professora da UFRN e Assessora da PJMP (RN)
6. Robson Rodrigues – Doutor Professor da USP e Assessor Nacional da PJMP (SP)
7. Vanildes Gonçalves dos Santos - Mestre em Ciências Sociais, assessora da PJ do CEBI, professora da Universidade Católica de Brasília
8. Maurício Perondi – doutorando em educação e assessor nacional da PJE (RS)
9. Edney Santos Mendonça – Representante da PJ no Conselho Nacional de Juventude (AM)
10. Elis Souza dos Santos – pedagoga e membro da Coordenação Nacional da PJ (BA)
11. Ângela Maria da Silva – pedagoga e Coordenadora Nacional da Pastoral da Juventude (PI)
12. Paula Grassi – Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude (RS)
13. Marcelo Lírio da Silva, membro da Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude (ES)
14. Roberta Agustinho – pedagoga, Coordenação Nacional da Pastoral da Juventude (SP)
15. Raquel Pulita Andrade Silva – Relações Públicas, compõe a Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude (DF)
16. Rubia Nascimento – Coordenação Nacional da Campanha contra a Violência e Extermínio de Jovens e coordenação Nacional da PJMP (AL)
17. Ana Rita de Castro – Presidente do Conselho Estadual da Mulher - GO e ex. Secretária da PJMP (GO)
18. Rodrigo da Rocha – Engenheiro Civil e Coordenação Nacional da PJMP (GO)
19. André Ferreira – Antropólogo e Equipe Nacional de Serviços da PJMP (GO)
20. Claudia S. da Silva - Assessora Nacional da PJMP e Assessora Regional da PJB Ne. 3 (BA)
21. André Fidelis – Coordenação Nacional da PJMP ( PE)
22. Laudiano Silva – Coordenação Nacional da PJMP (CE)
23. Rodrigo da Silva - militante da Pastoral da Juventude (SC).
24. Joaquim Alberto Andrade Silva – Publicitário, Assessor da Pastoral da Juventude (DF)
25. Alexandre Piero (Alex) - Conselho Municipal de Juventude de SP, PJ (SP)
26. Mayara de Queiroz Oliveira Ribeiro da Silva – Assessora da PJ Salvador (BA)
27. Fernando Zamban - Cáritas Brasileira Regional Sul 4 (SC)
28. Claudia Cristina Monteiro Lima - Assessora de Projetos - Instituto Marista de Solidariedade (DF)
29. Vanessa Aparecida Araújo Correia, jornalista, militante da Pastoral da Juventude, Santo Amaro (SP)
30. Pe. Wander Torres Costa (Pe. Wandinho) – Assessor da PJ, Mariana (MG)
31. Alessandro Hipólito - Secretário das PJs MG e ES, Belo Horizonte (MG)
32. Pe. Xico - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Ribeirão da Neves (MG)
33. Pe. José Geraldo - Assessor das CEBs Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG)
34. Marcos Dantas - Instituto Paulista de Juventude – SP
35. Renato Eliseu Costa, PJ Diocese de Guarulhos, mestrando em Gestão de Políticas Públicas - USP (SP)
36. Pe. Antônio Brigido de Lima -Arquidiocese de Montes Claros, Bocaiúva (MG)
37. Ir. Rubens Falcheto - Vice Presidente da CRB-MG, Belo Horizonte (MG)
38. Ir. Joilson de Souza Toledo - Irmão Marista, Belo Horizonte (MG)
39. Ir. Luiz André da Silva Pereira, Marista Coordenação Provincial da Pastoral (DF)
40. Ir. José de Assis Elias de Brito –Marista, Brasília (DF)
41. Ir. José Augusto Junior - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Belo Horizonte (MG)
42. Ir. James Pinheiro dos Santos – Marista, Diretor do Centrio Marista de Juventude de Natal e Circuito Jovem/PB (RN)
43. Ir. Paulo Henrique Martins de Jesus – Marista, equipe de Assessoria PJ Regional Leste II (MG e ES)
44. Ir. José Leonardo dos Santos Borba, Irmão Marista, Secretário do Instituto de Pastoral da Juventude Leste II, Belo Horizonte-MG.
45. Frei Edvaldo Nunes - Frade Franciscano, Belo Horizonte (MG)
46. Pe. Alberto Panichella - Assessor Nacional da PJMP (AM)
47. Pe. Antonio Murilo de Paiva - Assessor Setor Juventude da Arquidiocese de Natal (RN)
48. Kleber Luiz Cardoso - Missionário e sacerdote estigmatino brasileiro, Assessor Arquidiocesano da Pastoral da Juventude em Asunción, Paraguay
49. Ir. Jane Cruz – militante da Pastoral da Juventude Estudantil (PA)
50. Pe. José Tadeu Rocha – Articulador do Setor Juventude do Regional Ne 2 (PE)
51. Renato Souza de Almeida, ex-membro da coordenação nacional da PJ e coordenação do Instituto Paulista de Juventude (SP)
52. Dalmo Cordova Coelho Filho, ex-coordenação da PJ na Arquidiocese de São Paulo, assessor de PJ e coordenação do Instituto Paulista de Juventude (SP)
53. Márcio Gomes Camacho, ex-coordenação da PJ Arquidiocese de São Paulo, Instituto Paulista de Juventude (SP)
54. Giselda dos Santos Braga, icm, coordenação do IPJ do Rio Grande do Sul (RS)
55. Mauro Costa Rodrigues – filósofo; mestre em educação pela UFMG e diretor executivo do Instituto Juventude Brasil (MG)
56. Paulo Mansan – Assessor da Pastoral da Juventude Rural (ES)
57. Maciel Cover – assessor da Pastoral da Juventude Rural (PB)
58. Edina Lima Cardoso, Arquidiocese de Goiânia, Rede Celebra e CAJU (GO)
59. Silvano S. da Silva - ex. Secretário Nacional da PJB (DF)
60. Francisco de Sousa (Chiquinho) ex. Secretário Nacional da PJMP (CE)
61. Maria Aparecida da Silva (Cidinha) - ex. Secretária Nacional da PJB (BA)
62. Carlos Marcelo - Sociólogo e Militante da PJMP (GO)
63. Givanildo Bonfim- ex. Secretário Nacional da PJMP (PR)
64. Ludimilla Aparecida Ex. Secretária Nacional da PJMP (GO)
65. Luana Tavares - Equipe Nacional de Serviços da PJMP (AL)
66. Redelson Tomaz – Assessor Nacional da PJMP (GO)
67. Leandro Dias – Militante da PJMP e coordenador Nacional da APNS (GO)
68. Luis Adriano Correa da Silva – Secretário do Setor Juventude Regional Ne 2 (PE)
69. Daniely de Barros Barbosa - engenheira eletricista, Coordenação Nacional da PJMP (RN)
70. João Carlos Nascimento da Silva, Assessor da PJMP, Olinda e Recife (PE)
71. Amanda Corrêa – ex-Secretária Nacional da PJE (RS)
72. Michele Vieira – militante da Pastoral da Juventude, assessora da Frente Parlamentar de Juventude da Assembléia Legislativa da Bahia (BA)
73. Beatriz Marins – militante da Pastoral da Juventude Rural
74. Adriano Brad – militante da Pastoral da Juventude Rural
75. Gilmar Andrade – assessor da Pastoral da Juventude Rural do Regional Ne3 (BA)
76. Simone Beatrice – militante da Pastoral da Juventude Rural (RS)
77. Letícia Melo - militante da Pastoral da Juventude Rural (RS)
78. Denise Pisone - militante da Pastoral da Juventude Rural (RS)
79. Isnar Viera Borges - militante da Pastoral da Juventude Rural (RS)
80. Silvia Azevedo Rosa – militante da Pastoral da Juventude Estudantil (MG)
81. Celso Santos – militante da Pastoral da Juventude Estudantil (SP)
82. André Bordignon – Assessor da Pastoral da Juventude – Campinas (SP)
83. Maicelma Maia – Pedagoga, articuladora das Pastorais da Juventude Bahia e Sergipe (BA)
84. Vânia Correia, jornalista, militante da Pastoral da Juventude da Diocese de Santo Amaro (SP)
85. Paulo Flores, jornalista, ex-Secretário Nacional da PJE (1993-1995), assessor de grupos de jovens, membro do Instituto Paulista de Juventude (SP)
86. Laine Chapada de Amorim, psicóloga, ex-Secretária Nacional da PJE (1997-1999) (SP)
87. Luis de Alencar- Assessor Pastoral da Juventude. Santo Amaro (SP)
88. Neide Pinto Santos – estudante de pedagogia UEFS, militante da Pastoral da Juventude (BA)
89. Susana Maia - ex secretária da coordenação nacional da Pastoral da Juventude, Instituto de Pastoral da Juventude Leste II (MG)
90. Joseane Araripe de Lima - militante da Pastoral da Juventude, Feira de Santana (BA)
91. Edvam Pinto Santos – PJ – Paróquia Imaculada Conceição, Feira de Santana (BA)
92. Sylla Pinto Santos – militante da Pastoral da Juventude, Feira de Santana (BA)
93. Helenilde Texeira da Silva – agente de pastoral – Arquidiocese de Feira de Santana (BA)
94. Leonardo Santana Marques – agente pastoral – Arquidiocese de Feira de Santana (BA)
95. Tiago Santos de Miranda – PJ Paróquia Sr. Do Bonfim, Feira de Santana (BA)
96. Sara Maria Santos de Miranda, Assessora da Pastoral da Juventude – Paróquia Sr. Do Bomfim, Feira de Santana (BA)
97. José Aniervson Souza dos Santos, Coord. Diocesano da Pastoral da Juventude/Diocese de Nazaré-PE, Presidente do Instituto de Protagonismo Juvenil/IPJ (PE)
98. Silas de Cássio, militante da Pastoral da Juventude – Diocese de Nazaré (PE)
99. Saulo de Tássio, militante da Pastoral da Juventude – Diocese de Nazaré (PE)
100. Jadeilson Gomes, Secretário Regional da Pastoral da Juventude Regional NE3 (BA)
101. Sale Mário Gaudêncio, Bibliotecônomo, Assessor da PJMP, diocese de Mossoró (RN)
102. Clayton Antônio de Miranda Oliveira, Assessor da PJMP Regional Ne 2, Mossoró (RN)
103. Cláudia Regina de Santana, militante da PJMP, Parnamirim (RN)
104. Walter Severiano da Silva Filho, militante da PJMP, Parnamirim (RN)
105. Adriana Elias da Silva, Assessora da PJMP, Natal (RN)
106. Telma Rodrigues da Silva, militante da PJMP, Natal (RN)
107. Lauro Costa Junior, Prof. de Ed. Física, Comissão Regional NE2 PJMP, Parnamirim (RN)
108. Ronaldo Monteiro Cerqueira - Assessor da PJ Regional 2 - Diocese de Nova Iguaçu-RJ
109. Jair Alves Costa – assessor da Pastoral da Juventude (BA)
110. Ranier do Nascimento Silva, Assessor da PJMP, Macaíba (RN)
111. Maria da Conceição Oliveira, Secretária do Setor Juventude da Arquidiocese de Natal, (RN)
112. Italo Agra de Oliveira Silva - Assessor da PJMP, Palmares (PE)
113. Ricchard Rocha Santos - Militante da PJMP, Palmares (PE)
114. Naiade Soares de Souza- Militante da PJ, Tanquinho (BA)
115. Marcelo Henrique Alves de Souza, Assessor da Juventude Salesiana, Natal (RN)
116. Daniele Francelino Laurentino, Assistente Social, Assessora da PJMP, Parnamirim (RN)
117. Mariza Campos de Oliveira, Militante da PJMP, Parnamirim (RN)
118. Sonia Maria da Silva, Assessora da PJMP, Parnamirim (RN)
119. Maria Verônica Avelino, Assessora da JUFRA, Natal (RN)
120. Daniele Francelino Laurentino, Assistente Social, Assessora da PJMP, Parnamirim (RN)
121. Josenildo Vicente - Comissão Regional NE2 PJMP, Palmares (PE)
122. Edgar Mansur - Ex. Secretário das PJs MG e ES, Instituto de Pastoral de Juventude-Betim (MG)
123. Paulo Olher - PJ Diocese de Oliveira - Campo Belo (MG)
124. Romeu Júnio de Bessa - PJ Diocese de Divinópolis (MG)
125. Neylane Fagundes - PJ Diocese de Araçuaí, Itaobim (MG)
126. Cristiana Aparecida- Ex. Coordenação Nacional da PJ, Teófilo Otoni (MG)
127. Carlos - PJ Diocese de Governador Valadares (MG)
128. João Paulo Furtado de Oliveira - PJ Diocese de Caratinga, Mutum (MG)
129. Rodrigo Bramusse - PJ Diocese de Itabira Cel. Fabriciano (MG)
130. Milton Lacerda - Assessor leigo PJ Diocese de Itabira e Cel. Fabriciano (MG)
131. Ítalo José Pires Cruz - PJ Diocese de Guanhães, Dom Joaquim (MG)
132. Jean Stefferson Pereira - PJ Diocese da Campanha, Três Corações (MG)
133. Alexandrina de Fátima Reis Silva - PJ Diocese da Campanha, Varginha (MG)
134. André Nogueira Guimarães - PJ Diocese de Patos de Minas, Patos de Minas (MG)
135. Vinicius Mendes Ventura - PJ Diocese de Leopoldina (MG)
136. Sidney Ferreira da Silva - PJ Diocese de Januária (MG)
137. Elis Viana - PJ Arquidiocese de Montes Claros (MG)
138. Padre Simão - PJ Diocese de Paracatu, Unaí (MG)
139. Josiele Soares Ruas Madureira - Centro Marista de Juventude, Montes Claros (MG)
140. Glaucia Maria de Oliveira – Instituto de Pastoral de Juventude Leste II, Belo Horizonte (MG)
141. Miguel Arcanjo de Assis - Instituto de Pastoral de Juventude Leste II, Belo Horizonte (MG)
142. Renata Rodrigues Ferreira - Instituto de Pastoral de Juventude J Leste II, Belo Horizonte (MG)
143. Gustavo Araújo Mafalda - Pastoral da Juventude Estudantil, Curvelo (MG)
144. Ricardo Palitot Antas - PJ diocese de Uberlândia, Uberlândia (MG)
145. Thalita Cândida Oliveira - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Belo Horizonte (MG)
146. Adriano Mendes de Pinho - PJ Arquidiocese de Itabira Cel. Fabriciano, Ipatinga (MG)
147. Rafaela Goltara Souza - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG)
148. Ronaldo Aparecido Luiz - PJ Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG)
149. Pe. João Carlos Siqueira - Dep. Estadual, Belo Horizonte (MG)
150. Mesias Moises Veríssimo - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte (MG)
151. Ir. Joérica Oliveira - PJ Arquidiocese de Belo Horizonte, Ribeirão das Neves (MG)
152. Weber Lopes Pereira, PJ Diocese de Itabira Cel. Fabriciano, Ipatinga (MG)
153. Victor Hugo Martins - PJ Diocese de Itabira Cel. Fabriciano, Ipatinga (MG)
154. Bruna Monalisa - PJ Diocese de Mariana, Ouro Preto (MG)
155. César Augusto Fernandes Silva - PJ Arquidiocese Belo Horizonte, Betim (MG)
156. Francisco de Paulo Luciano Araújo - PJ Diocese de Guaxupé, Paraguaçu (MG)
157. Ir. Luciana Vinicius de Souza - Ir. Dominicanas, Belo Horizonte (MG)
158. João Carlos Nascimento da Silva, Assessor da PJMP, Olinda e Recife (PE)
159. Verônica de Melo Rodrigues da Silva, Militante da PJMP, Olinda e Recife (PE)
160. Rodrigo Correia de Lima, Ex-Assessor Diocesano da PJMP, Olinda e Recife (PE)
161. Enildo Luiz Gouveia, Assessor da PJMP, Olinda e Recife (PE)
162. João Carlos, Ex-Assessor Diocesano da PJMP, Olinda e Recife (PE)
163. Gilson Jorge da Silva - Assessor da PJMP, Olinda e Recife (PE)
164. Deisy Rocha Farias – militante da Pastoral da Juventude (BA)
165. Bruna Rafaella de Lima Santos - Secretária Regional NE2 PJMP, Olinda (PE)
166. Sérgio Rogério Oliveira - Assessor Diocesano da PJMP, União dos Palmares (AL)
167. Francisco Crisóstomo (Thiesco) – Secretário da PJ, Diocese de Marabá (PA)
168. Arleth de Jesus Fiel Gonçalves – Militante da Pastoral da Juventude (PA)
169. Pâmela Grassi – militante da Pastoral da Juventude (RS)
170. Catiane A. Lima – militante da Pastoral da Juventude, Feira de Santana (BA)
171. Antonio B. Bizerra – agente de pastoral, Arquidiocese de Feira de Santana (BA)
172. Nailtom Santos – militante da Pastoral da Juventude, Feira de Santana (BA)
173. Guilherme Monteiro Cerqueira, professor, Coordenação Nacional da PJMP, RJ
174. Renato Ferreira Cordeiro - Assessor da PJ Regional 2 - Diocese de Nova Iguaçu (RJ)
175. Liége Santin - PJ Diocese de Chapecó (SC)
176. Franciele Santin - PJ Diocese de Chapecó (SC)
177. Pedro Caixeta Cabral - Assessor Regional da PJ - Diocese de Anápolis (GO)
178. Paula de Almeida Ferreira - Coordenação Diocesana da PJMP - Nova Iguaçu (RJ)
179. Ana Cácia Santos- Secretária Regional da PJMP NE 3 (SE)
180. Ulisses Willy Rocha de Moura- Assessor da PJMP (SE)
181. Sanadia Gama dos Santos- Assessora da PJMP (SE)
182. Rodrigo Szymanski, militante da Pastoral da Juventude, Diocese de Criciúma (SC)
183. Elena Casagrande - Assessora Regional da Pastoral da Juventude (SC)
184. Clivonei José Roberto, PJ da Arquidiocese de Ribeirão Preto, ex-membro da coordenação nacional da PJ (SP)
185. Maricelis Santana dos Reis, coordenação da PJ na Diocese de Santo Amaro (SP)
186. Rita de Cássia Cardoso, coordenação da PJ na Diocese de Santo Amaro (SP)
187. Helder Gomes do Santos, Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SP)
188. Cleidiana Lima Viana, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)
189. Dilson Nascimento Cruz, Pastoral da Juventude de Duque de Caxias (RJ)
190. Iracy Gomes professora, militante das Pastorais Sociais e professora
191. Vitor Hugo da Silva Ramos, Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SP)
192. Antônio Carlos Pereira da Silva, Pastoral da Juventude da Arq. de São Paulo (SP)
193. Eurivaldo Ferreira, Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SP)
194. Deyse Fabiana Brumatti, Pastoral da Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SP)
195. Fabiana Bezerra Nogueira, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)
196. Cristiane Silva Anjos, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)
197. Dayane Karla Silva anjos, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)
198. Adriano da Silva Martins, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)
199. Dehon Santos Silva, Pastoral da Juventude da Diocese de Campo Limpo (SP)
200. Valéria Marques Mendes, coordenação regional da PJ em São Paulo, pedagoga (SP)
201. Marcelo Henrique Picolo Naves, ex-coordenação da Pastoral da Juventude São Paulo e coordenação do Instituto Paulista de Juventude (SP)
202. Fernanda Cristina Segalin, Coordenação Diocesana da PJ - Diocese de Chapecó (SC)
203. Camila Vicente Bonfim – bióloga (SP)
204. Carla Saadia Oliveira Moreira – Assessora da PJ Salvador (BA)
205. Bruno Conceição – Equipe de comunicação da PJ Salvador (BA)
206. Jaqueline Daiane Calmon – Secretaria executiva da PJ Salvador (BA)
207. Jaciara Pires - Educadora Social (DF)
208. Eder Francisco da Silva – estudante de engenharia ambiental, assessor da PJ (SP)
209. Elisandro Rodrigues - militante da PJ (RS)
210. Edivane Rodrigues - assessora da PJ (RS)
211. Giuliano Amaro Silva da Silva - militante da PJ (RS)
212. Giancarlo Silva da Silva - militante da PJ (RS)
213. Daniela Coelho da Silva - Grupo Shekinah - Paróquia São José - Gravataí (RS)
214. Virginia Vigano - Coordenação PJ Caxias do Sul (RS)
215. Niumar Ampese - Militante PJ (RS)
216. Rafael Barros - Vicariato de Canoas (RS)
217. Marina Berton - Coordenação PJ Erexim (RS)
218. Mateus Lesina - Coordenação PJ Santa Maria (RS)
219. Ciana Pessoa - Coordenação PJ Caxias do Sul (RS)
220. Joel Picoli - Coordenação PJ Passo Fundo (RS)
221. Aline Gayeski - Coordenação PJ Passo Fundo (RS)
222. Jéferson Cristhian - Coordenação PJ Canoas (RS)
223. Gisele da Rosa - Coordenação PJ Canoas (RS)
224. Sabrina de souza - militante PJ (RS)
225. Renata Zanella - assessora PJ Porto Alegre (RS)
226. Frei Patricio Sereta - assessor PJ Porto Alegre (RS)
227. Thiago dos Santos Rodrigues - PJ Porto Alegre (RS)
228. Leonardo Rodigheri - Coordenação PJ Passo Fundo (RS)
229. Meir Pinheiro - Grupo de Jovens da PJ Passo Fundo (RS)
230. Betyna Preischardt - Coordenação PJ Santa Maria (RS)
231. Fabricio Elias de Oliveira Alves - Assessor PJ (ES)
232. Maicon André Malacarne - Assessor PJ Passo Fundo e Erexim (RS)
233. Odair Camatti - PJ (RS)
234. Sérgio Lima Lacerda - Assessor PJ (ES)
235. Pablo Baierle Ferreira - Coordenação PJ Santa Cruz do Sul (RS)
236. Luciano Rodrigo Alves - Coordenação PJ Santa Cruz do Sul (RS)
237. Pablo Baierle Ferreira - Coordenação PJ Santa Cruz do Sul (RS)
238. Jader Rodgheiro - Ex - militante PJ (RS)
239. Daniel Ferreira - Grupo de Jovens da PJ Santa Cruz do Sul (RS)
240. Carla Graff - Ex - liberada da PJ Santa Cruz do Sul (RS)
241. Márcio Graff - PJ Santa Cruz do Sul (RS)
242. Robson Nandolfo Goltara - Assessor da PJ Arquidiocese de Vitória (ES)
243. Luana Castro da Silva - Assessoria Paroquia N.S.Navegantes - Vila velha (ES)
244. Maria Helizabeth Ferreira de Castro - Assessoria PJ Vitoria (ES)
245. Jacionor Pertille - Equipe executiva da PJ Diocese de Erexim (RS)
246. Bruna Lesina - Equipe executiva da PJ Diocese de Bagé (RS)
247. Gabriele Santolin - Equipe Executiva da PJ Diocese de Erexim(RS)
248. Elvis Brambila - Coordenador diocesano da PJ Diocese de Frederico Westphalen (RS)
249. Cleber Gusz Kusz- Coordenador Diocesano da PJ Diocese de Erexim (RS)
250. Kyndze Rodrigues Hörlle - Assessora do Setor Calabriano da Juventude e membro do Movimento CLJ (RS)
251. Jose Luis Abalos Junior- Agente Pastoral Diocese de Porto Alegre (RS)
252. Jéssica Oliveira de Souza - Militante PJ Diocese de Pelotas (RS)
253. Elisiane Zorzi - Coordenação PJ Passo Fundo (RS)
254. Aparecida Montana Santos - Militante da PJ (RS)
255. Marcos Reneu Zaro - Seminarista de Santo Angelo (RS)
256. Matheus Fernandes - Militante da PJ Marau (RS)
257. Marciano Guerra - Seminarista e PJ Caxias do Sul (RS)
258. João Guilherme Boaventura – músico e militante PJ
259. Vanessa Farenzena - Militante PJ (RS)
260. Ana Sara Niederle - PJ Diocese de Frederico Westphalen (RS)
261. Jaiane Kroth - Coordenação Regional da PJ (RS)
262. Crislaine de Carvalho Correia- Assessora da PJ Diocese de Estância (SE)
263. José Jardel do Nascimento- Assessor Diocesano PJ Diocese de Estância (SE)
264. José Ivaldo Araújo de Lucena - militante da Pastoral da Juventude (DF)
265. Ana Paula Oliveira - Teóloga e Assessora Diocesana da PJ - Volta Redonda (RJ)
266. Mairydelman Ilario de Lucena - militante da PJ (DF)
267. Paulo Sérgio Aquino - cientista social, ex-Coordenação Nacional da PJ, Nova Iguaçu(RJ)
268. Xenocrates Amon Mello, Militante Pastoral da Juventude - Arquidiocese de Curitiba, Fórum Estadual de juventudes do Paraná (PR)

domingo, 17 de outubro de 2010

Demagogia do Serra;missa com presença de Serra acaba em tumulto

A visita do candidato José Serra (PSDB) à cidade de Canindé, a cerca de 120 km de Fortaleza, acabou em confusão na tarde deste sábado (16). Depois de se reunir com alguns prefeitos e o senador Tasso Jereissati (PSDB), o tucano foi hostilizado por um grupo de militantes do PT.

Durante a missa celebrada na Basílica de Canindé, o padre disse que eram mentirosos os panfletos que circulavam na igreja afirmando que a candidata petista, Dilma Rousseff, era a favor do aborto e tinha envolvimento com grupos terroristas como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), e ainda criticou a postura dos tucanos. Foi o suficiente para se instaurar a confusão.

O senador Tasso se exaltou e foi tomar satisfação do padre, afirmando que era um "padre petista" como aquele que estava "causando problemas à igreja". Alguns partidários do tucano também se exaltaram e o padre saiu escoltado por seguranças. Nenhum membro da administração da paróquia confirmou o nome de padre. Disseram apenas que ele não era da cidade.

Militantes do PT, com bandeiras como nome de Dilma, estavam na porta da basílica na saída da missa. Houve um princípio de briga entre eles e os militantes do PSDB.

Após a confusão durante a missa, em homenagem à Romaria de São Francisco de Assis, quando a cidade recebe pelo menos 100 mil visitantes durante todo o mês, José Serra deu uma rápida entrevista aos jornalistas.

Com informações de Aécio Santiago

sábado, 16 de outubro de 2010

Ator José de Abreu causa polêmica no Twitter com duras críticas a Serra e ao PSDB

O ator José de Abreu causou furor no Twitter, nesta sexta-feira à noite, com uma participação explosiva na Twitcam. Ele defendeu publicamente seu voto em Dilma Rousseff (PT) e fez diversas críticas à candidatura do tucano José Serra, a quem chamou de “fascista”. A transmissão durou mais de duas horas (terminou às 23h29) e chegou a reunir mais de dez mil pessoas.

Em seu perfil no Twitter, José de Abreu se diz “por um governo voltado aos menos favorecidos, Dilma é Lula, Lula é Dilma.”

Logo no início da transmissão, José de Abreu se justificou dizendo que, pelo contrato que tem com a Globo, não pode aparecer na TV fazendo campanha política. “Mas eu não estou na TV, estou no Twitter.”

O ator ironizou a escolha do PSDB de apontar Serra, e não Aécio Neves, como o candidato à Presidência. “Se fosse o Aécio, teríamos um problema”, disse, dando a entender que a vitória de Dilma seria mais difícil. “Valeu a pena o Serra chorar no colo do Aécio e ficar com essa. Mas, realmente, historicamente seria mais interessante uma disputa entre Dilma e Aécio, Lula e Aécio... já o Serra... bom, como disse o Ciro Gomes, Serra na campanha é certeza de baixaria.”

José de Abreu, que tomava uma cerveja durante a transmissão, concentrou suas críticas no vice da chapa de Serra, o deputado federal Indio da Costa (DEM-RJ). O ator disse que “Serra tem problema no pâncreas e, por isso, não come em público e toma água o tempo inteiro. Já imaginou se ele morre? Para morrer, basta estar vivo. E aí assume o Indio.”

Pouco antes ele já havia dito: “Esse Índio da Costa é um... vocês acham que o Brasil merece um vice-presidente como o Indio? É uma sacanagem do Serra com o DEM. A gente achava que era sacanagem do Rodrigo Maia com o Serra, mas na verdade foi sacanagem do Serra com o DEM (a escolha de Indio). E depois falam que vice não serve pra nada.”

José de Abreu definiu Indio da Costa como “surfista do Rio”. E afirmou que, quando Índio foi perguntado em entrevista se já usara drogas, “ele se calou, ficou quieto.”

Serra se disse a favor do aborto. “Imagina a menina pobre que engravida por um acidente ou por machismo do namorado que não quis usar camisinha”. Falou também sobre liberação das drogas. “É claro que liberar a maconha vai acabar com o tráfico. Aconteceu isso na Holanda. Aliás, não é liberar, é legalizar, é ter controle.”

O ator se irritou com comentários de jovens que o criticaram por suas opiniões. “Tenho 64 anos, cinco filhos e quatro netos. É incrível ver jovens tão reacionários, atrasados, e deve até fumar um baseadinho, fica aqui me criticando. Hipocrisia é fogo.”

Sobrou até para Soninha Francine, coordenadora da campanha de Serra na Internet. Ao ironizar um internauta que se identificou como surfista e eleitor de Serra, José de Abreu disse: “Deve estar com a cabeça cheia de maconha, que nem a Soninha.” Na sequência, emendou: “Não que não exista maconheiro eleitor do PT.”

Ele se divertiu com a sugestão de um internauta: “Não, eu não vou ser Ministro da Cultura. Não quero nenhum cargo público. Nenhum cargo público pagaria o que eu ganho da Globo.”

Perguntado sobre o que achou da eleição de Tiririca para deputado federal por São Paulo, José de Abreu respondeu: “Ele tem o direito de ser eleito. Ele já roubou? Ele já foi pego roubando? Ele é palhaço, eu também sou palhaço. E tem alguém mais palhaço que o Mão Santa (senador do Piauí)?” Em outro trecho, José de Abreu chamou o ex-presidente e ex-prefeito de São Paulo, Jânio Quadros, de “palhaço.”

José de Abreu foi perguntado também sobre sua amizade com o ex-ministro José Dirceu. “Sou amigo do Dirceu mesmo, assumo, fui lá defender ele em Brasília.”

Sobre seu estilo despojado, José de Abreu disse: “Não estou surtado, não. Sou assim mesmo.” Ele exibiu o copo de cerveja que bebia. “Olhem só: esta é a primeira lata Budweiser que abri. Vejam, o copo está ainda apenas pela metade (...) As pessoas se incomodam com a minha cerveja. Que caretice!”

Ele se irritou diversas vezes com as críticas de internautas que se identificavam como eleitores de Serra e o repreendiam por seus comentários. “Vocês ignorantes, burros, tapados, preconceituosos, que usam a Igreja contra a Dilma, leiam os tuítes do pessoal da Dilma e tentem crescer como seres humanos.”

Sem críticas à Rede Globo
Em outro trecho, disse ser “do interesse da direita que o povo continue sem educação. Quem não tem educação vota na direita. Quem é evoluído, quem é inteligente, vota na esquerda. Você percebe isso pelos próprios tuítes aqui. O pessoal mais evoluído vota na Dilma. Quem é ignorante grita, não sabe argumentar.”

Incitado a criticar a cobertura jornalística da Rede Globo, José de Abreu respondeu: “Não vou falar mal da Globo nem pensar. Estou lá há 30 anos. A Globo é muito boa.”

Ele comentou que estará na próxima novela das 8, “Insensato Coração”, do Gilberto Braga. “A não ser que vocês liguem pra Globo reclamando que eu sou comunista FDP. Mas a Globo não vai fazer isso.”

Collor, Sarney e o Saulo de Passione
José de Abreu também comentou as alianças feitas por Dilma com políticos como José Sarney e Fernando Collor. Sobre o primeiro, explicou que foi uma aliança necessária para que o presidente Lula passasse a ter maioria no Senado e, assim, pudesse ter projetos aprovados. “Por que o José Sarney foi tão execrado? Porque está no poder há 50 anos. Foram dois meses de pancada no Sarney, mas cadê o resultado? O que aconteceu? Foram 45 anos de poder, dois meses de câncer, e agora passou. É um supermercado de escândalos e nenhum dá nada.”

Sobre Collor, foi mais duro: “Vocês acham que a Dilma na presidência vai dar guarida ao Collor? Nem me preocupo com o Collor.”

Ele elogiou a implantação das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) no Rio de Janeiro, uma das principais bandeiras levantadas pelo governador reeleito Sérgio Cabral (PMDB) na área da segurança pública. Cabral é aliado de Dilma. “Estou sentindo uma grande diferença com essas UPPs. Acho uma boa.”

A atriz Fernanda Paes Leme perguntou sobre controle de mídia e José de Abreu respondeu: “Fê, controle da mídia não é censura, como estão falando por aí. Controle da mídia existe em todos os países desenvolvidos. Só em países atrasados não há regulamentação da mídia. Eu jamais seria a favor da censura de conteúdo. Regulamentação da mídia é outra coisa.”

Houve espaço também para perguntas bem-humoradas, como “Quem matou o Saulo em Passione?”, “O que você acha do Justin Bieber?” e “Quem é melhor para o Timão, Parreira ou Tite?”

Fonte: http://br.eleicoes.yahoo.net/noticias/4125/ator-jos-de-abreu-causa-pol-mica-no-twitter-com-duras-cr-ticas-a-serra