Depois de irritar os petistas por causa das críticas feitas ao apoio do presidente Lula ao senador Marcelo Crivella (PRB), o candidato ao Senado pelo PMDB do Rio, Jorge Picciani, tenta agora a última cartada em busca de votos na véspera da eleição. Picciani espalhou pelo estado propagandas dele com outro candidato ao cargo: Waguinho (PTdoB), aliado do ex-governador Anthony Garotinho (PR) e adversário do atual governador Sérgio Cabral (PMDB), que tenta a reeleição. São panfletos e placas com fotos e números de Picciani e do ex-pagodeiro, ignorando o companheiro de chapa, Lindberg Farias (PT).
A publicidade pode ser vista, por exemplo, em ruas da Pavuna e do Rio Cumprido, na Zona Norte, e em municípios da Baixada Fluminense e tem a frase “Waguinho com Picciani em defesa do Rio”. A dobradinha tem a benção do pastor Marcos Pereira, da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. O material de campanha conta com o apoio do religioso e foi pago pela coligação “Juntos pelo Rio”, a mesma de Picciani.
Este ano, os eleitores podem votar duas vezes para senador. Nos bastidores, a atitude de Picciani é uma tentativa de conquistar o segundo voto de Waguinho e dos evangélicos, setor dominado por Crivella, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. Waguinho pertence à igreja do pastor Marcos, com sede em São João de Meriti, na Baixada.
Em nota, por meio de sua assessoria de imprensa, Picciani disse apenas que “o material é antigo” e que não falará sobre o assunto “porque está muito ocupado com a campanha”.
- Confesso que fiquei surpreso. Isso deve expressar uma luta desesperada do Picciani nesta reta final – avaliou o presidente regional do PT, deputado federal Luiz Sérgio.
Lindberg, por sua vez, não quis polemizar:
- Não tem problema. Está tranquilo. Faz parte.
Em seu blog, Garotinho ironizou o impasse de Picciani com os petistas:
“Na internet, (Picciani) está sendo bombardeado nos blogs da turma do PT. Lindberg nem fez agenda com ele. Na linguagem das fazendas de gado, ‘a vaca atolou’”, escreveu Garotinho.
Na última pesquisa Datafolha, Lindberg aparece com 40% das intenções de voto e Crivella com 38%. Ambos estão tecnicamente empatados na liderança. César Maia (DEM) e Picciani têm 24%, seguidos de Waguinho, com 13%. Por conta disso, Picciani, que antes não fazia campanha com Lindberg, mudou a tática e colou sua imagem a do petista com o aval de Cabral.
Quarta-feira passada, Picciani vinculou a ajuda de Lula à reeleição de Crivella ao apoio dado pelo senador ao governo no escândalo do mensalão do PT. No dia seguinte, o Picciani não participou da agenda de campanha de Lindberg. O presidente apoia somente Crivella e o ex-prefeito de Nova Iguaçu. As críticas de Picciani contra Lula criaram um mal estar no PT, partido coligado com o PMDB. Pela internet, alguns blogs de petistas divulgaram textos chamando a atitude de Picciani de desleal.
Confiram os absurdos de um desesperado que NUNCA mereceu ser aliado ou apoiado pelo PT, o Lula estava certo!
Declarações de Picciani irritam cúpula do PT
RIO – As críticas do candidato do PMDB ao Senado pelo Rio de Janeiro, Jorge Picciani, contra o apoio do presidente Lula à reeleição do senador Marcelo Crivella (PRB) criaram mal estar no PT, partido coligado.
O presidente estadual do PT, deputado Luiz Sérgio, considerou a declaração como “infeliz e inadequada” . Pela internet, blogs de petistas divulgaram textos chamando a atitude de desleal.
Nesta quarta-feira, Picciani vinculou a ajuda de Lula a Crivella ao apoio dado pelo senador ao governo durante o mensalão. Nesta quinta-feira, Picciani não participou de agenda com Lindberg Farias (PT), candidato ao Senado. O peemedebista não comentou as críticas.
As críticas do candidato do PMDB ao Senado pelo Rio de Janeiro, Jorge Picciani, contra o apoio do presidente Lula à reeleição do senador Marcelo Crivella (PRB) criaram mal estar no PT, partido coligado. O presidente estadual do PT, deputado Luiz Sérgio , considerou a declaração como “infeliz e inadequada” .
Pela internet, blogs de petistas divulgaram textos chamando a atitude de desleal.
Nesta quarta-feira, Picciani vinculou a ajuda de Lula a Crivella ao apoio dado pelo senador ao governo durante o mensalão.
Nesta quinta-feira, Picciani não participou de agenda com Lindberg Farias (PT), candidato ao Senado.
O peemedebista não comentou as críticas.
Não ao Picciani como ministro!!! Nós militantes do Núcleo JPC - Articulação de Esquerda, não apoiamos em hipótese nenhuma de Picciani como ministro do futuro governo Dilma!!! Latifundiário e com trabalho escravo jamais em nosso governo do PT!!!
Não ao Picciani como ministro!!! Nós militantes do Núcleo JPC - Articulação de Esquerda, não apoiamos em hipótese nenhuma de Picciani como ministro do futuro governo Dilma!!! Latifundiário e com trabalho escravo jamais em nosso governo do PT!!!
oie max lemos queimados machado laz
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