Comblin: Bastão de Deus que fustiga os acomodados
Teólogo Pe. José Comblin, falecido em 27/03/2011 |
Teólogo Pe. José Comblin, falecido em 27/03/2011 |
Martirizado no altar enquanto celebrava a missa, por sua opção e defesa dos pobres declarou:
Se me matarem ressuscitarei na luta do povo salvadorenho.
D. Romero é memória preciosa na caminhada da Igreja Latino Americana comprometida com os empobrecidos e excluídos.
D. Romero declarou: Nos perseguem por nossa opção pelos pobres!
A vida de D.Romero é o exemplo mais forte de compromisso pastoral e da coragem de DAR A VIDA pelo seu rebanho e de levar até as últimas consequências as escolhas feitas por Amor.
A minha geração foi muito marcada pelo seu exemplo e fidelidade, D. Romero tornou-se para nós um ícone, um testemunho do seguimento de JESUS no meio dos conflitos que exigem tomada de posição em defesa da VIDA dos enfraquecidos e explorados.
Nossas comunidade jamais esquecerão suas palavras e ensinamentos.
A vida de D. Romero foi transformada pela vida de seu povo, como Bispo assumiu as dores de seu povo como suas dores, foi sinal de esperança e resistência, foi chamado “A voz dos sem voz”!
No dia da memória do seu martírio o seu nome continua a brilhar no continente Latino Americano e em toda a Igreja que insiste em reconhecer nos desvalidos o rosto do SENHOR JESUS.
PELA IMEDIATA LIBERTAÇÃO DOS PRESOS DA PASSEATA DE PROTESTO DO RIO!
Nós, parlamentares e dirigentes políticos fluminenses, estamos empenhados na imediata libertação do(a)s cidadã(o)s - trabalhadores e estudantes - presos por estarem participando de manifestação democrática e pacífica, em 18/3, contra a política intervencionista dos governos dos EUA no mundo.
Em inquérito sumário e célere, 12 pessoas foram acusados de atirarem 'artefato incendiário' e 'causar lesões corporais' em funcionário do Consulado norte-americano no Rio e se encontram encarcerados. Os homens, inclusive, já tiveram suas cabeças raspadas!
Desafiamos as autoridades policiais do Rio de Janeiro e também o próprio Consulado estadunidense a provar o envolvimento de qualquer dos detidos no ato de vandalismo.
A continuada detenção desses militantes é arbitrária e injusta, e o Judiciário precisa acolher os pedidos de Habeas Corpus.
Liberdade para os presos já!
Assinam:
Senadores: Lindberg Farias (PT) e Randolfe Rodrigues (PSOL) Deputados Federais: Chico Alencar (PSOL), Chico D'Ângelo (PT), Doutor Aluízio (PV), Jean Wyllys (PSOL) e Stepan Nercessian (PPS) Deputados Estaduais: André Ceciliano (PT), Enfermeira Rejane (PCdoB), Gilberto Palmares (PT), Inês Pandeló (PT), Janira Rocha (PSOL), Marcelo Freixo (PSOL), Nilton Salomão (PT), Robson Leite (PT), Zaqueu Teixeira (PT) Vereadores: Eliomar Coelho (PSOL-RJ), Elton Teixeira (PT-Queimados) Paulo Pinheiro (PPS-RJ), Renatinho (PSOL-Niterói) e Taffarel (PT-Mesquita), e o ex-Deputado Federal e Presidente Regional do PSTU, Cyro Garcia.
A decisão do presidente estadual do PT (Partido dos Trabalhadores) do Rio de Janeiro, Jorge Florêncio, de desautorizar manifestações contra o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, desagradou militantes. A opinião é de Ronaldo Cerqueira, da direção estadual da Articulação de Esquerda (corrente interna do partido), e de Indalécio Wanderley Silva, secretário de Movimentos Populares do PT fluminense.
De acordo com Cerqueira, que concedeu entrevista ao Opera Mundi, os militantes ficaram surpresos e descontentes com a postura de Florêncio, e continuam organizando protestos contra Obama. “Somos contra e não vamos aceitar. Nós iremos mobilizar nossa militância, estaremos presentes sim”, contestou.
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Na quinta-feira (17/03), o site do PT do Rio de Janeiro divulgou nota negando participação oficial do partido nos atos previstos. “Não existe qualquer tipo de deliberação por parte desta instância partidária no que concerne a organização, participação e apoio a qualquer tipo de manifestação hostil à presença do presidente Barack Obama em nosso Estado”, diz o documento. “Sendo assim, [o PT estadual] desautoriza a qualquer membro manifestar opinião, em nome do partido, que não reflita o posicionamento oficial do mesmo”.
Na avaliação de Jorge Florêncio, as críticas à nota não têm fundamento. “Estamos em um partido político. Não foi feita nenhuma reunião sobre esta questão. Não podemos tomar um posicionamento individual e adotar como se fosse a posição do partido”, justificou-se. O presidente estadual da sigla disse também que “filiação a um partido político pressupõe responsabilidade política, ainda que os movimentos sociais tenham o direito de se manifestar em sua individualidade".
Para Ronaldo Cerqueira, essa decisão é “totalmente arbitrária e arrogante”, e vai "contra os ideais do PT. Segundo ele, “Obama fez muitas promessas na campanha e nenhuma foi cumprida. Como fechar a prisão de Guantánamo, por exemplo”, disse.
Indalécio Wanderley Silva, secretário de Movimentos Populares do PT do Rio, disse ao Opera Mundi que os protestos foram definidos por movimentos sociais de vários Estados, e que não cabe ao PT do Rio de Janeiro definir se haverá ou não manifestações. “Trata-se de um movimento nacional. O PT do Rio não pode definir isso. São os movimentos sociais. Jorge Florêncio está equivocado. As manifestações já estão marcadas e vão acontecer em outros Estados também”, afirmou.
Procurado pela reportagem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, preferiu não comentar a proibição feita pelo diretório do Rio de Janeiro. “Sou petista, mas agora sou ministro da Justiça, não mais do PT. Prefiro não falar nada sobre”, afirmou Cardoso que, de 2008 até assumir o Ministério, foi secretário-geral do partido.
Obama chegará no sábado a Brasília, e depois de se reunir com a presidente Dilma Rousseff, irá para o Rio de Janeiro. O pronunciamento público que estava programado para acontecer na histórica Cinelândia, no centro da cidade, foi transferido para o Teatro Municipal.
Além dos petistas, outros militantes preparam protestos por meio de entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores), MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) e Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), além de partidos como o PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados), PC do B (Partido Comunista do Brasil) e PCB (Partido Comunista Brasileiro).
Leia abaixo nota completa do presidente estadual do PT/RJ:
O Presidente Estadual do Partido dos Trabalhadores, Jorge Florêncio, torna público que não existe qualquer tipo de deliberação por parte desta instância partidária no que concerne a organização, participação e apoio a qualquer tipo de manifestação hostil a presença do Presidente Barack Obama em nosso Estado.
Sendo assim, desautoriza a qualquer membro manifestar opinião, em nome do Partido, que não reflita o posicionamento oficial do mesmo.
Neste momento em que o nosso País consolida-se como um estratégico interlocutor no cenário político internacional a vinda do Presidente Barack Obama ao Brasil, a convite da Presidenta Dilma, deve ser encarada como importante passo para afirmação dos nossos interesses políticos e comerciais.
Receber o Presidente Barack Obama na cidade do Rio de Janeiro no próximo domingo constitui-se importante oportunidade de consolidarmos a imagem da Cidade Maravilhosa, do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil no cenário internacional.
*Colaborou Beatriz Bulla
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Estas unidades foram criadas num projeto piloto e implionário no governo do estado do Rio de Janeiro como carro chefe da administração estadual na área da saúde no final do ano de 2007 e início de 2008.
O projeto é uma missão dentro do setor da saúde, para tentar desafogar e desobstruir as emergências dos hospitais de grande porte do nosso estado do Rio de Janeiro, deixando-os livres e desocupados para poder dar uma atenção especial aos atendimentos médicos de média e alta complexidade, com uma sustentação médico-hospitalar para dar o suporte necessário aos casos especiais que adentram os grandes hospitais num atendimento de alto risco.
As UPAS, vienheram para auxiliar o atendimento de baixa complexidade que não necessariamente necessita de um atendimento mais minucioso nos hospitais de grande porta.
Sabemos das dificuldades enfrentadas pelos pacientes que chegam para procurar um atendimento pelo SUS (que no papel seria uma referência mundial positiva em tratamento público médico no Brasil e seria uma base elementar de modelo de gestão para o mundo). Mais na realidade percebe e constata-se na prática que a situação é muito complicada para um paciente ser atendido com respeito, educação e carinho nas unidades públicas de saúde, que se encontram num total abandono, com falta sistemática de profissionais capacitados e treinados e a infra-estrutura precária faltando de tudo como: (remédios, insumos em geral, falta de laboratórios para exames, raios-X etc)...
Para que pudéssemos dar um atendimento digno e respeitoso de baixa complexidade para os pacientes que procuram estas unidades chamadas de UPAS.
Em relação as UPAS, poderíamos tentar construir uma base sólida para universalizar o seu atendimento que seja padrão em todos os municípios do estado do Rio de Janeiro que já possuem estas unidades e também em nosso país onde está sendo construídas e inauguradas as UPAS.
Temos que melhorar muito no que diz respeito ao atendimento constata-se um falta enorme principalmente de médicos (as) nas áreas que as UPAS oferecem atendimento como clínica médica, pediatria e odontologia, são muitas as reclamações e os questionamentos sobre as UPAS.
Essa é uma primeira avaliação das UPAS, no estado do Rio de Janeiro.
Depois iremos fazer um diagnóstico mais detalhado sobre a situação da Saúde no Rio de Janeiro.
Ronaldo Castro