quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Vida como ela É!!



Desmascarando os e-mails falsos contra Dilma


Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, foi feita uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete texto em questão.

A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb

A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc

O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ

Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW

Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX

Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn

Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg

Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH

Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t

Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F

Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58

Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c

Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A histórica influência do jornalismo na vida política brasileira



Por Rachel Duarte, no sítio Sul21, de Porto Alegre

“Vou derrotar alguns jornais e revistas que se comportam como partidos políticos”. Talvez este tenha sido o ápice do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último final de semana, durante comício em Campinas (SP). Não precisava nem ser ano de eleição para a declaração repercutir como uma bomba ao longo desta semana. A posição da Associação Nacional de Jornais (ANJ) foi dada pela sua presidente. Judith Britto afirmou que, por falta de uma oposição ao governo de Lula, a imprensa ocuparia este papel.

Hoje, diferentes grupos estão nas ruas da capital paulista fomentando o debate sobre liberdade de imprensa. Porém, os confrontos entre imprensa e governantes e até mesmo entre imprensa e candidatos à presidência da República não é novidade no Brasil Republicano. Em 1954, quando foi anunciado o suicídio do presidente Getúlio Vargas, defensores do seu governo invadiram e depredaram as redações dos Diários e Emissoras Associados (DEA), que criticavam duramente as ações do presidente trabalhista. Segundo o historiador gaúcho Voltaire Schilling, a campanha O Petróleo é Nosso pautou a imprensa, liderada pelo influente Francisco de Assis Chateaubriand, dono dos DEA. Ele alegava que a Petrobras seria uma concessão aos comunistas. “Este foi o caso mais famoso e que levou a um desenlace dramático: o suicídio de Getúlio. O argumento da imprensa era o de que estava sendo criada uma estatal contra o país. A iniciante TV Tupi impulsionou esta crise”, disse.

Em defesa de Getúlio surgiu o jornal Última Hora, do jornalista Samuel Wainer. A ideia inicial do jornal foi de Vargas, que conheceu Wainer quando o jornalista o entrevistou em 1949. Vargas estava “exilado” na sua fazenda em São Borja desde que fora deposto, mas já planejava o retorno. Em 50, voltou ao poder, eleito democraticamente. A UH defendeu o governo durante todo o seu mandato (1951-54). Por conta disso, enfrentou uma série de campanhas que ameaçavam a sua própria existência.

Durante o governo de João Goulart, a Última Hora permaneceu fiel à sua tradição trabalhista, apoiando o presidente até as vésperas do movimento militar que o depôs, em 1º de abril de 1964. Depois do golpe, a Última Hora foi apedrejada e Samuel Wainer teve seus direitos políticos cassados. Mas o jornal prosseguiu na sua trajetória popular e nacionalista até 1971, quando foi vendido por Wainer. A antiga redação foi desmantelada e o jornal passou por vários proprietários até 91, quando encerrou definitivamente suas atividades.

Segundo o historiador Schilling, no caso de Jango, “a grande mídia também se revoltava contra os propósitos de transformar o Brasil em uma democracia de massas”. Ele conta que foi feito um trabalho de corrosão pelo rádio. “Eram programas humorísticos, onde claramente era posto que o governo era corrupto”, conta. A diferença do que era feito no começo do Brasil República para a era Lula, segundo o professor, é que hoje a imprensa não pede o golpe de estado. “Por mais que a mídia faça manifestações contra o Lula, como sempre fez com os governantes com projetos que defendam os interesses das classes mais populares, eles não pedem o golpe”, argumentou. Ele salienta ainda que os interesses dos veículos de comunicação mais influentes do país nunca foram os mesmos dos modelos de gestão de partidos socialdemocratas. “Os grandes patrocinadores destes veículos não têm a preocupação social e é a estes que eles servem. O interesse patronal predomina na pauta destes veículos”, afirma.

O jornalista e doutor em Comunicação, editor da Revista da ADUSP (Associação dos Docentes da USP), Pedro Pomar, explica que o surgimento dos jornais no Brasil teve forte motivação política e, no período republicano, essa vocação se mantém mesmo após o processo de transformações dos grandes jornais, que deixaram de ser empreendimentos familiares para serem modernas empresas capitalistas. “Iniciou com o Jornal do Brasil, depois alcança A Província de S. Paulo (que se tornará O Estado de S. Paulo), o Correio Paulistano e diversos outros. O Correio Paulistano, sólido jornal diário que foi um dos maiores da capital paulista por várias décadas, é uma boa expressão da imprensa da segunda metade do século 19 e primeira metade do século 20, pois era o jornal oficial do Partido Republicano Paulista (PRP), a mais fina representação dos grandes cafeicultores”.

Como exemplo da notória influência dos grandes jornais e emissoras de rádio e, depois, das emissoras e redes de TV, nas crises políticas nacionais, o jornalista voltou ao exemplo de 64, também referido pelo historiador Voltaire Schilling. “Um exemplo sempre lembrado é a participação dos grandes jornais no cerco golpista da UDN (e de outras forças reacionários) a Vargas, participação essa que depois recebeu o devido troco da população revoltada”. E, também citou um caso mais recente: a eleição de Fernando Collor de Mello. “Houve uma adesão de importantes setores da mídia, TV Globo à frente, à candidatura de Collor de Mello, em 1989. Esse engajamento midiático foi decisivo para a derrota de Lula”, recordou.

Quanto aos interesses que levam a este comportamento de parte da mídia, ele generaliza: “Existe um interesse pecuniário direto, uma relação de troca. Por exemplo, o governo de São Paulo acaba de adquirir, sem licitação, 34 milhões de reais em publicações da Editora Abril. É um negócio interessante para a Abril. Por outro lado, existem os interesses de classe desse setor do empresariado, que sempre se alinhou às forças políticas mais conservadoras do país. Assim, quando a Folha de S. Paulo fala em “ditabranda” para definir a Ditadura Militar de 1964, isso remete imediatamente ao apoio que essa empresa deu àquele regime”, falou.

O jornalista vai mais além e questiona: “Quando a TV Globo abre campanha contra os quilombolas e se recusa a publicar matéria paga favorável às cotas étnicas na universidade, isso reflete ou não uma posição de classe, ideológica e também política?”

Regulamentação e entrelinhas

Para o presidente da FENAJ, Celso Schröder, a alternativa para evitar o que considera “uma relação ambígua dos grandes meios de comunicação com o centro do poder no país” seria efetivar o que já foi pactuado com os empresários destes veículos e o restante da categoria na 1ª Conferência Nacional de Comunicação. “O melhor modelo seria o norte-americano, que combate, entre outras coisas, os cartéis das concessões para as empresas jornalísticas”, defendeu.

Schröder afirma que, mundialmente, há veículos que ultrapassam o seu papel de comunicadores e fiscalizadores dos poderes, mas, reconhece alguns excessos ocorridos no Brasil. “Existem dois grupos de jornais impressos que têm candidato e isto não é assumido”, mas é nítido. O presidente da Fenaj alega que existem duas razões por trás deste comportamento da imprensa do eixo do país: brecar a regulamentação do sistema de comunicação do Brasil e influenciar no resultado da eleição presidencial. “A interferência no processo eleitoral cria um ambiente negativo, influenciando no resultado das pesquisas”, justifica.

Neste mesmo sentido, o fundador do Movimento dos Sem Mídia (MSM), Eduardo Guimarães, que colaborou na organização do ato desta quinta-feira em SP, afirmou ao Sul21, nesta quarta-feira, 22, que há uma posição velada adotada por parte da imprensa neste pleito. “Há uma clara tentativa de influir no processo eleitoral e, na legislação do Brasil, veículos que têm concessão pública, como emissoras de rádio e televisão, não podem, por lei, manifestar apoio a qualquer candidato. Há veículos que têm concessão pública e que estão fazendo campanha para José Serra. E, mesmo os veículos impressos têm que agir com responsabilidade durante as eleições. Vamos pedir oficialmente, no ato público, respeito à população. Pediremos um processo eleitoral limpo”, antecipou.

Na avaliação do doutor em Comunicação, Pedro Pomar, a ANJ é um órgão do patronato e representa os interesses desse setor do capital e a pretensão de falar em nome da oposição conservadora, e até de assumir a liderança nos ataques ao governo Lula, revela uma dicotomia. “Por um lado, é a eterna pretensão de um setor da imprensa brasileira de agir como partido político e por outro lado, um certo desespero diante da constatação de que seus aliados tradicionais, os partidos conservadores, em especial o PSDB, não conseguem se firmar como uma alternativa política consistente diante da sociedade brasileira”, afirmou.

Os donos da comunicação no Brasil

Na manhã desta quinta-feira, 23, o presidente Lula concedeu entrevista sobre este tema ao site Terra. Ele criticou o comportamento da imprensa que “ao disseminar bobagens vai despolitizando a sociedade”. Entre outras coisas declarou: “Agora, estão dizendo que a TV pública é a TV do Lula. Nunca disseram que a TV pública de São Paulo é do governador de São Paulo e as outras são dos outros governadores”.

Para Lula, críticas à falta de liberdade na área de comunicação, mais do que injustas, não têm sentido. Ele diz duvidar que outros países tenham mais liberdade de informação do que o Brasil. “A verdade é que nós temos nove ou dez famílias que dominam toda a comunicação desse País. A verdade é que você viaja pelo Brasil e você tem duas ou três famílias que são donas dos canais de televisão. E os mesmos são donos das rádios e os mesmos são donos dos jornais”, disparou.

Segundo o presidente da FENAJ, Celso Schröder, o discurso do presidente, bem como as críticas da imprensa são legítimos no processo democrático, porém, questiona a decisão de determinados veículos em ser a oposição do governo Lula. “Não dá para a imprensa ser um partido. Mas, há de se preservar a neutralidade da objetividade jornalística que a imprensa deve exercer. Mas, nós temos dados assustadores de senadores e deputados federais ou mesmos presidentes, que são proprietários de veículos de comunicação”, confirmou.

Sobre a regulamentação do sistema de comunicação do país, o editor da Revista da ADUSP Pedro Pomar salienta que é fundamental o debate na sociedade. “No que diz respeito às mídias eletrônicas de massa, o simples cumprimento dos dispositivos da Constituição Federal já seria um avanço em matéria de regulamentação”, afirma. Pomar recordou que, entre as prioridades aprovadas na I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em dezembro de 2009, “a regulamentação do artigo 221 da Constituição Federal e sua observância no que tange aos quesitos que as emissoras de rádio e TV devem preencher para obter outorgas e renovação de outorgas, ou seja: preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas; promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente; regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei; respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família”.

(fonte: sítio Sul21 24/9)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CARTA DOS BLOGUEIROS PROGRESSISTAS

"A liberdade da internet é ainda maior que a liberdade de imprensa". Ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF)

Em 20, 21 e 22 de agosto de 2010, mulheres e homens de várias partes do país se reuniram em São Paulo para materializar uma entidade, inicialmente abstrata, dita blogosfera, que vem ganhando importância no decorrer desta década devido à influência progressiva na comunicação e nos grandes debates públicos.
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A blogosfera é produto dos esforços de pessoas independentes das corporações de mídia, os blogueiros progressistas, designação que se refere àqueles que, além de seus ideais humanistas, ousaram produzir uma comunicação compartilhada, democrática e autônoma. Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um gesto de ativismo e cidadania que não conta com os meios adequados para exercer a atividade.
Em busca de soluções para as dificuldades que persistem para que a blogosfera progressista siga crescendo e ganhando influência em uma comunicação dominada por oligopólios poderosos, influentes e, muitas vezes, antidemocráticos, os blogueiros progressistas se unem para formular propostas de políticas públicas e pelo estabelecimento de um marco legal regulatório que contemple as transformações pelas quais a comunicação passa no Brasil e no mundo.
Com base nesse espírito que permeou o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, os participantes deliberaram em favor dos seguintes pontos:
1. Apoiamos o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de iniciativa do governo federal, como forma de inclusão digital de expressiva parcela do povo brasileiro alijada da internet no limiar da segunda década do século XXI. Esta exclusão é inaceitável e incompatível com os direitos fundamentais do homem à comunicação em um momento histórico em que os avanços tecnológicos na área já são acessíveis em diversos países.
Apesar do apoio ao PNBL, os blogueiros progressistas julgam que esta iniciativa positiva ainda precisa de aprimoramento. Da forma como está, o plano ainda oferece pouco para que a internet possa ser explorada em todas as suas potencialidades. Reivindicamos a universalização deste direito, que deve ser encarado com um bem público. A velocidade de conexão a ser oferecida à sociedade sem cobrança dos custos exorbitantes da iniciativa privada, por exemplo, precisa ser ampliada.
2. Defendemos a regulamentação dos Artigos 220, 221 e 223 da Constituição Federal, que legislam sobre a comunicação no Brasil. Entre outras coisas, eles proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado. Por omissão do Poder Legislativo e sob sugestão do eminente professor Fabio Konder Comparato, os blogueiros progressistas decidem apoiar o ingresso na Justiça brasileira de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) com vistas à regulamentação dos preceitos constitucionais citados.
3. Combatemos iniciativas que visam limitar o uso da internet, como o projeto de lei proposto pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o "AI-5 digital", que impõe restrições policialescas à liberdade de expressão. Defendemos o princípio da neutralidade na rede, contra a proposta do chamado "pedágio na rede", que daria aos grandes grupos de mídia o poder de veicular seus conteúdos na internet com vantagens tecnológicas, como capacidade e velocidade de conexão, em detrimento do que é produzido por cidadãos comuns e pequenas empresas de comunicação.
4. Reivindicamos a elaboração de políticas públicas que incentivem a blogosfera e estimulem a diversidade informativa e a democratização da comunicação. Os recursos governamentais não devem servir para reforçar a concentração midiática no país.
5. Cobramos do Executivo e do Legislativo que garantam a implantação das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em especial a da criação do imprescindível Conselho Nacional de Comunicação.
6. Deliberamos pela instituição do encontro anual dos blogueiros progressistas, como um fórum plural, suprapartidário e amplo. Ele deve ocorrer, sempre que possível, em diferentes capitais para que um número maior de unidades da Federação tenha contato com esse evento e com o universo da blogosfera.
7. Lutaremos para instituir núcleos de apoio jurídico aos blogueiros progressistas, no âmbito das tentativas de censura que vêm sofrendo, sobretudo por parte de setores políticos conservadores e de grandes meios de comunicação de massas.
São Paulo, 22 de agosto de 2010.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Benício del Toro visita escola do MST


Por Maria Mello
Da Página do MST

“O MST traz oportunidade e esperança ao ser humano. Oportunidade de educação, de mudança. Tem os mesmos princípios que defendia Che Guevara, é portanto um movimento guevarista”.

A comparação é do responsável pela interpretação mais conhecida de Che no cinema, o ator porto-riquenho Benício Del Toro. Em visita à Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema, nesta quarta-feira (15/9), Del Toro conheceu a experiência do espaço, voltado ao fortalecimento dos processos de estudo, articulação e intercâmbio entre organizações da classe trabalhadora do campo e da cidade.

Depois de visitar as instalações da Escola, o ator – que está no Brasil nesta semana – participou de um debate com o jornalista e escritor brasileiro Fernando Morais (autor dos livros Olga e Chatô, entre outros), a atriz Priscila Camargo, do Movimento Humanos Direitos (MHuD), e militantes de movimentos sociais do Brasil e da América Latina. “O sonho de Che está vivo aqui”, comentou.

Ao final da visita, usando o boné do MST, Del Toro ajudou a plantar um jambeiro na área externa na Escola.

Abaixo, veja fotos de Talles Reis

Benício del Toro visita escola do MST










quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ampliar a esquerda socialista no Congresso Nacional

Taffarel Deputado Federal

taffa03O dia 03 de outubro está chegando, quando o voto de cada um vai garantir que o Brasil tenha pela primeira vez uma mulher como presidente da República. É quando também o estado do Rio terá novamente um representante de esquerda no senado federal, o companheiro Lindberg Farias.

E é nesse dia também que ampliaremos a presença do PT no Congresso Nacional elegendo uma grande bancada de deputados federais e assim dando melhores condições de governabilidade a presidenta Dilma.

A campanha do camarada Taffarel cresceu muito nesses últimos meses. Em Mesquita aparecemos com mais de 20% de intenção de voto e temos comitês em todos os municípios da Baixada Fluminense. Temos tudo para eleger o primeiro deputado federal do PT e da Baixada.

A campanha também cresceu muito fora da Baixada Fluminense, condição fundamental para a eleição de Taffarel em outubro. Isso também consolida a candidatura como expressão da população de todo o estado do Rio de Janeiro.

Hoje temos apoios militantes em Itaperuna, Bom Jardim, Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Quissamã, Maricá, Niterói, São Gonçalo, Barra Mansa, Miguel Pereira, Valença, Vassouras, Volta Redonda, Resende, Angra dos Reis. Na capital a campanha possui significativa presença na Zona Oeste e na Zona Sul. Junto a setores da sociedade a campanha está presente entre os petroleiros, juventude, comunidade LGBT, pescadores, fórum em defesa da democratização da comunicação, movimento de combate ao racismo.

Esse avanço da candidatura do Taffarel tem como pano de fundo o desejo de parcela do povo fluminense de ter em Brasília um representante crítico e combativo, que pense o nosso estado e as suas regiões, mas que também pense o Brasil. Em nosso país, 20 mil controlam 46% da riqueza; 1% controla 44% das terras!

Para aqueles que entendem como indispensável a existência de uma esquerda socialista, que defenda reformas estruturais, que compreenda o papel estratégico da luta social e do próprio Partido, o voto em Taffarel é imprescindível.

A candidatura Taffarel expressa o desejo por um parlamentar que lute pela ampliação de direitos e políticas públicas para a juventude; que defenda a redução da jornada de trabalho sem redução de salário; que brigue pela reforma agrária e pela superação das discriminações das mulheres, negros e homossexuais; um deputado que atue pela democratização da comunicação nesse país. Em fim o desejo por um companheiro que seja aguerrido na defesa dos interesses da maioria da população da Baixada Fluminense, do interior do estado e da população mais carente da capital.

Essas bandeiras e o aumento dos apoios a candidatura do Taffarel à deputado federal indicam que teremos uma agradável surpresa no dia 03 de outubro com a eleição do companheiro.

Até a vitória!

Olavo Carneiro - Membro da Executiva Estadual do PT-RJ

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Candidatura Serra - A confusão como tática de combate

 

Yuri Soares*

No último período desta eleição presidencial o candidato José Serra tem se esforçado, com o apoio da grande mídia, em lançar o debate político no campo da discussão policial. Desde os telejornais até as redes sociais na internet há uma orquestrada campanha de difamação, confusão e rebaixamento do debate programático.

Muitos jornalistas e articulistas progressistas tem comentado sobre a trajetória "errática" ou mesmo "desesperada" do nosso adversário, chegando ao ponto de tripudiar sobre a sua posição, que estaria prestes a amargar uma derrota acachapante. Não percebem que em uma análise conjuntural de longo prazo a suposta confusão do campo reacionário cumpre um papel central na manutenção de posições estratégicas para a direita.

Ao desviar o foco do essencial em uma eleição, que deveria ser o programa político, Serra garante que seus aliados nos estados possam seguir tranquilamente em suas campanhas sem entrar no debate nacional, por vezes até mesmo se apresentando como “amigos do Lula”, enquanto os candidatos de esquerda buscam se eleger no rastro da “onda vermelha”, se apresentando como candidatos da Dilma , sem no entanto se diferenciarem de maneira clara dos “amigos da onça” que tentam surfar indevidamente nesta onda também.

Mas o pior ocorre com nossa militância virtual, sobrecarregada na tarefa de combater o Golias midiático, representado pelas Organizações Globo, Grupo Abril, dentre outros, acabamos concentrando todas as nossas pedras de Davi cibernéticas (e bem reais!) apenas na boca do gigante que vomita mentiras, esquecendo de atirar pedras também na cabeça pensante, para matá-lo de vez!

Temos que compreender que nesta eleição não está em jogo apenas a eleição de Dilma, como a cada dia parece mais provável que ocorra logo no primeiro turno. Esta campanha deve cumprir o papel histórico de aprofundarmos o debate sobre os rumos do próximo governo, do país e principalmente conseguirmos tornar a conjuntura dos próximos 4 anos mais favorável à realização das mudanças  necessárias para melhorar a vida do povo brasileiro.

Para isso, não basta apenas elegermos governadores, senadores e deputados aliados sem que haja neste momento da eleição um debate com a população sobre o programa político que pretendemos implementar democraticamente durante os próximos anos, e para que isso ocorra precisaremos de pessoas politizadas e mobilizadas cotidianamente, e este é o momento ideal para acumularmos forças para as próximas lutas que virão.

Não temos o direito de nos embiagarmos, ganhando Dilma com 51%, 60% ou 70% dos votos, com maioria no Senado e na Câmara, o outro lado não abrirá mão de suas idéias. Precisamos construir uma hegemonia política e uma consciência popular de que é necessário seguir mudando (e não apenas continuar o que tem sido feito de bom) para implementar um programa progressista no futuro governo Dilma.

Serra pode até não fazer isso de maneira consciente, mas dentro de uma estratégia maior da direita o caos em sua campanha e o rebaixamento do debate servem a um propósito maior: enquanto estivermos presos nesta arena deixamos de dialogar com o povo sobre democratização da comunicação, reforma agrária, redução da jornada de trabalho, reforma tributária dentre tantas outras pautas que certamente devem fazer parte de um programa democrático e popular!

Segue para reflexão um trecho do livro “A arte da guerra” de Sun Tzu:

"Embaralhada e turbulenta, a luta parece caótica. No tumulto de um combate pode parecer haver confusão, mas não é bem assim, entre a confusão e o caos uma formação de tropas pode parecer perdida e mesmo assim impenetrável, sua disposição é na verdade circular e não podem ser derrotadas. A confusão simulada requer uma disciplina perfeita"

* Yuri Soares é estudante de História da Universidade de Brasília e militante do PT-DF

Fonte: Blog Página 13

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Plataforma de Campanha–Taffarel 1399

 

A minha candidatura é um projeto coletivo de pessoas que querem transformar o Brasil, superar as suas imensas desigualdades econômicas, sociais e políticas, na perspectiva da construção do socialismo. Para o Brasil continuar mudando para melhor me comprometo em:

  1. Defender a ampliação de políticas públicas para a juventude com ênfase na educação.
  2. Apoiar a expressão e a organização cultural da juventude como nos movimentos de hip hop, rádio comunitária, funk, grafiteiros.
  3. Defender a revitalização da Lapa e a democratização do acesso aos bens culturais para a Baixada Fluminense, para o interior e para as áreas mais carentes da capital.
  4. Defender a meia-entrada em atividades artísticas e esportivas para estudantes e idosos e lutar pela regulamentação do agente de cultura.
  5. Regulamentar a democratização do acesso ao transporte público e de qualidade e defender as políticas de passe-livre para estudantes e jovens
  6. Defender a jornada de trabalho de 40 horas/semanais sem redução de salário.
  7. Defender a Lei Maria da Penha, que combate a violência contra a mulher. Lutar pela promoção da igualdade racial. Estar ao lado de toda proposta contra a homofobia.
  8. Defender o limite da propriedade da terra e o aumento dos índices de produtividade, por uma Reforma Agrária ampla e massiva.
  9. Lutar pela agricultura familiar, desenvolvimento sustentável, bem como pela segurança alimentar com foco na autogestão e economia solidária.
  10. Proteger as nossas florestas me posicionando contra o Código Florestal dos grandes fazendeiros.
  11. Lutar pelo acesso dos pescadores artesanais ao programa de subvenção do preço do óleo diesel e a regulamentação da atividade complementar da mulher trabalhadora da pesca.
  12. Defender a descentralização dos equipamentos esportivos das Olimpíadas, garantindo o acesso a toda população da Baixada e Grande Rio.
  13. Defender o equilíbrio dos investimentos entre Capital, Baixada Fluminense e interior.

Fonte: Site do Taffarel - 1399

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O homem burguês



Por Ari de Oliveira Zenha

Ao tratarmos da questão do homem burguês, temos diante de nós uma complexa interação entre o que o filósofo Leandro Konder coloca como tipo de homem no sentido genérico e também específico.

O homem, ou melhor, o ser humano no seu aspecto genérico lhe confere uma amplitude que açambarca inúmeras características e propriedades que estão interligadas dialeticamente e de forma abrangente à história da humanidade.

Com o objetivo específico de lidarmos com esse assunto – o homem burguês – o tipo humano burguês, temos necessariamente de contextualizá-lo histórica e concretamente, ou seja, ele é representante e personificação da estrutura produtiva, ideológica, moral, ética, social e política do modo capitalista de produção.

O homem burguês é a expressão e revelação dos interesses hegemônicos da sociedade capitalista. Podemos nos referir a que o burguês esta condicionado pelo conjunto da sociedade burguesa, apresentando um todo de diversidades e de contradições que lhe confere valores e interesses de sua classe, a burguesia.

No nosso modo de pensar não existe uma separação, a não ser informal, entre o burguês enquanto proprietário dos meios de produção – o industrial, o banqueiro, o grande comerciante, o latifundiário – do tipo humano burguês (aquele que expressa valores, ideais, idéias e ideologia) que a sociedade burguesa difunde para o mundo estruturando dessa forma as características sociais elaboradas enquanto classe hegemônica de dominação.

O burguês não pode existir separadamente – a não ser de forma aparente – enquanto proprietário dos meios de produção, como dito anteriormente, do tipo humano burguês (aquele que pratica valores da burguesia), eles são partes de uma mesma “moeda”, se completam, se integram através de uma conexão estreita e constitutiva, formando um único “ser” que age interativamente no sentido de impor de forma estruturada o seu domínio sobre todas as dimensões e sentidos que compõem a sociedade mundial.

O sistema de produção capitalista é permeado de contradições que são de sua gênese, não é diferente para a classe que o representa, a burguesia.

O homem burguês enquanto representante de um sistema produtivo na sua concretude, ele como componente da espécie humana, subjetiva e objetivamente, tem seus sofrimentos, seus conflitos, que fazem dele um tipo, um modelo de individuo que cultiva inúmeras relações humanas com objetivos, metas, do tipo: “vencer na vida”, “levar vantagem em tudo”, entre tantas.

As ambigüidades do homem burguês o fazem não só ter uma concepção de mundo como da existência humana uma forma mercantilista, fatalista, a- histórica, utilitarista, onde ele como “ser” burguês é para si um consumidor sedento de consumo, de acumulação e dinheiro.

O dinheiro para ele é um complemento/objetivo que alimenta o seu cínico viver multifacetado, num encadeamento em que a função sujeito/sujeito cede lugar a uma vinculação reificada, ligada a uma relação sujeito/objeto e objeto/sujeito, onde o culto ao mercado, a idolatria pela propriedade, pela acumulação, pelo lucro é que se funda a sua forma coisificada das relações sociais e afetivas, que se entrelaçam com uma forma existencial medíocre, conflituosa, procurando tornar a estrutura capitalista como permanente, a-histórica, espraiando este tipo de existência para todo o nosso planeta como o único possível em termos de existência para o ser humano.

Ari de Oliveira Zenha é economista

SUL FLUMINENSE DEBATE COMUNICAÇÃO COM CANDIDATOS

 

O debate “A COMUNICAÇÃO E AS ELEIÇÕES 2010: apresentação da plataforma da Comunicação Democrática aos Candidatos e Candidatas” acontece no próximo dia 10 de setembro, sexta, 18h30 no auditório da Biblioteca Municipal de Barra Mansa (antiga Câmara), Palácio Barão de Guapi, localizado na Praça da Bandeira, nº 1 – Jardim das Preguiças, Centro de Barra Mansa – RJ.

O evento é organizado pelo Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense em parceria com o Curso de Comunicação Social do UBM - Centro Universitário de Barra Mansa. O principal objetivo do debate é pautar a comunicação na agenda dos candidatos e buscar o compromisso dos mesmos com as propostas aprovadas na I Conferência Nacional de Comunicação (I Confecom).

Os candidatos a deputados estaduais e federais serão questionados sobre temas como a constituição dos conselhos Nacional e Estadual de Comunicação, a regionalização e presença da produção independente no rádio e na TV, regulamentação da publicidade de bebidas alcoólicas, a defesa dos direitos humanos, o restabelecimento da obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão de jornalista, entre outros.

Os partidos indicaram para representá-los candidatos a deputado estadual e federal com alguma identidade com o tema. Acadêmicos e professores do curso de Comunicação Social do UBM realizarão várias atividades alusivas ao debate. O evento é aberto ao público.

O encontro tem o objetivo de apresentar a Plataforma por uma Comunicação Democrática, que tem como base as resoluções da I Confecom, bem como da Conferência preparatória da região Sul Fluminense, ambas realizadas em 2009.

Mais informações:

Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense (Sul Flu.com)

Contatos e mais informações pelo e-mail sulflu.com@gmail.com ou pelos telefones (24) 9918-2329  Alvaro Britto; (24)8114-0882 Guaraciara Lopes; (24)9812-1244 Gabriela Misael e (24) 9251-2490 Fabiana Longo; (24) 8802-5565 Maninho

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Encontro de Igualdade Racial tem a participação do Ministro Eloi Ferreira e Inês Pandelo


Inês e Eloi compartilham ideias

A deputada estadual Inês Pandeló, vice-presidente da Comissão de Combate as Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional, participou na manhã de hoje, do Encontro Intergovernamental de Igualdade Racial, em Volta Redonda, com a presença do ministro da Integração Racial, Eloi Ferreira de Araújo, e representantes de 13 municípios do Sul Fluminense.

Durante o evento Eloi destacou a importância da política de cotas para os negros e pobres nas universidades. "A política desenvolvida pelo presidente Lula, que inclui o PROUNI tem garantido resultados positivos, através da inclusão dessa parcela da sociedade na administração pública e nas universidades", destacou.

Eloi comentou sobre o centenário do fim da Chibata no Brasil. Na oportunidade, também questionou a postura do DEM (Democratas) por ingressar no Supremo Tribunal Federal contra a política de cotas, a titularização das comunidades quilombolas e o PROUNI. "Enquanto trabalhamos pela inclusão social de todos, ainda existem aqueles que insistem numa política retrógrada e exclusivista. A política de cotas é um tema dos brasileiros que têm compromisso em construir um país mais justo e fraterno", destacou.

Inês Pandeló reiterou a política de inclusão do Governo Federal. "Sempre trabalhamos a favor da igualdade de direitos entre homens e mulheres e somos contrários a qualquer tipo de discriminação", finalizou.
A superintendente da Igualdade Racial do Estado do Rio de Janeiro, Zezé Motta, o comandante do 28º BPM, Licínio Fróes, estiveram presentes o encontro.

INÊS & DJ KATRACA 13 633 OFICIAL

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Agenda Taffarel para o Final de Semana

Quinta- Feira - 02/09

9h Panfletagem em São João de Meriti - Quinzinho.
15h Panfletabem no calçadão de Campo Grande - Moraes
19h Reunião com Lideranças no Bairro Três Corações Nova Iguaçu

Sexta-feita - 03/09

9h Panfletagem em Queimados - Ronaldo
16h Panfletagem Calçadão de Nova Iguaçu
18h Panfletagem Instituto de Educação Rangel Pestana - Nova Iguaçu
22h Voo Noturno - Lapa

Sabado - 04/09

9h Panfletagem no Calçadão de Nova Iguaçu
15h Panfletagem em Austin Nova Iguaçu - Ronaldo

Domingo -05/09

9h Caminhada na Comunidade de Santa Teresinha - Mesquita
14h Feijoada na Comunidade de Vila Luzia - Pavuna
16h Parada LGBT - Mesquita

Segunda-feira - 06/09

19h Plenária Taffarel Artur Messias - Mesquita.