QUEM É IRINY LOPES
Iriny Lopes nasceu no dia 12 de fevereiro de 1956, em Lima Duarte, Minas Gerais. Casou-se com Flávio Lopes, com quem teve três filhos: Flávia, Nicolas e Carolina, que é casada e mãe de Cristal. Ainda jovem Iriny mudou para o Espírito Santo com sua família, onde construiu uma história de vida fundamentada na luta pelos direitos humanos.
O compromisso com a defesa dos direitos políticos fez dela militante no processo de abertura democrática. Lutou pela anistia dos presos políticos e por eleições diretas. Iriny é uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores do Espírito Santo. Fez parte, desde 1984, da direção estadual, já tendo sido presidente por três mandatos e ocupando as secretarias de Formação Política, de Movimentos Populares, entre outras. Também integra, há muitos anos, o diretório nacional, tendo composto a executiva nacional por quatro vezes. Iriny Lopes também faz parte da história de fundação de várias organizações sociais. Sempre defendeu o direito à liberdade de opinião e expressão e de reunião e associação pacíficas.
Comprometida com os direitos sociais, econômicos e culturais, ela tem atuado em diversas frentes. Foi integrante da direção da ASCAM, entidade defensora do direito à moradia digna. Sempre atuou na defesa do direito ao trabalho e a proteção contra o desemprego, apoiando a organização dos sindicatos e o direito do cidadão de participar de entidades que defendem a proteção de seus interesses. Iriny esteve junto com o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra desde sua primeira reunião e apóia todas as ações pela reforma agrária.
Ela também tem contribuído na luta das mulheres, das crianças e adolescentes, idosos, quilombolas, índios, negros e outras minorias étnicas, dos portadores de necessidades especiais e na luta por um Brasil sem homofobia.
Iriny tem compromisso com o direito do cidadão à vida cultural da comunidade e da participação do processo científico e de seus benefícios, contribuindo com diversas iniciativas dos intelectuais, artistas e promotores culturais.
A defesa dos direitos civis, em especial a proteção à pessoa, marcou a vida de Iriny Lopes de maneira especial nos últimos anos. O combate à violência e à impunidade levou-a, com outros aguerridos companheiros, a criar o Fórum Reage/ES, em defesa da vida, no combate à corrupção e ao enfrentamento das organizações criminosas que atuam no Espírito Santo. Essa luta a colocou em situação de risco de morte, motivo da proteção da Polícia Federal durante cinco anos (a partir de 1999), amparada até em determinação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA.
Decorrente do seu compromisso com a defesa dos direitos humanos, ela foi eleita com expressiva votação deputada federal, em 2002 e reeleita em 2006. Como parlamentar, integra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Câmara desde o início de seu primeiro mandato. Participou ainda da Comissão de Meio Ambiente, do Conselho de Ética da Câmara e da Comissão Mista que apurou evasão de divisas (a CPMI do Banestado).
Integrou também no primeiro mandato o Conselho de Ética da Câmara e relatou o processo de que culminou com a cassação do mandato do deputado André Luiz, por tentativa de extorsão a um empresário carioca. Iriny também relatou a Lei Maria da Penha na Comissão de Constituição e Justiça e foi autora do projeto (já transformado na conhecida Lei do Laço Branco), que estabelece 6 de dezembro em dia nacional de luta dos homens pelo fim da violência contra a mulher. Também tendo por base projeto de lei da parlamentar de 2004, deverá ser aprovada e sancionada, até o final de 2009, a lei que instituí o Programa Nacional de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos.
No dia 2 de março de 2005, Iriny foi indicada para a presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, tornando-se, assim, a primeira mulher a ocupar a presidência da comissão desde a sua criação. Em maio deste ano assumiu a relatoria da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, requerendo, no texto final da comissão, o indiciamento do banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity.
Neste segundo mandato realizou diversos debates na área de direitos humanos e desenvolvimento. Titular na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, tem priorizado o debate sobre o pré-sal e tecnologia portuária. Também nessa comissão e na CDHM tem debatido a construção da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), tendo sido a primeira parlamentar a apresentar requerimento, em 2006, sugerindo sua realização.
Iriny tem marcado sua trajetória parlamentar com duas linhas de ação que no seu entender são complementares: o desenvolvimento econômico e a defesa dos direitos humanos, sociais, culturais e ambientais (Dhesca). Sua perspectiva de desenvolvimento está pautada criação de emprego e renda, na redução das desigualdades sociais e no respeito ao meio ambiente e às comunidades tradicionais.
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