A deputada estadual Inês Pandeló divulgou hoje, através do twitter (http://twitter.com/inespandelo) a informação da secretária de Estado de Ambiente, Marilene Ramos, de que em julho o Ceivap (Comitê de Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul) abrirá novo edital para a elaboração e execução de projetos voltados à preservação do Paraíba.
A notícia foi postada durante a realização de reunião na Cúria Diocesana de Volta Redonda/Barra do Piraí para discutir a transposição do Rio Paraíba, proposta pelo governo do estado de São Paulo.
A reunião foi aberta pelo padre Juarez, que abordou a preocupação da sociedade civil organizada com a questão. "Entendemos que o governo paulista tem outras fontes para extrair água e está buscando a maneira mais fácil e econômica, sem se preocupar se a medida afetará o abastecimento na nossa região, Baixada Fluminense e Grande Rio".
Dados apresentados no encontro dão conta que 70% das águas do Rio Guandu são provenientes do Rio Paraíba e que cerca de 10 milhões de pessoas do Grande Rio e Baixada Fluminense são beneficiadas com essa água.
Há quase um ano discutindo a transposição do Paraíba, membros da Comissão Ambiental Sul, representantes da Alerj, Câmara Federal e Poder Público ouviram de Marilene Ramos, que também é presidente do Ceivap, que os municípios do Estado do Rio precisam reagir. "O Paraíba está com a sua capacidade de prover água comprometida. O Ceivap está acompanhando as discussões para se posicionar a partir do relatório final sobre a transposição que deve ficar pronto em julho. Mas, é certo que as prefeituras do nosso Estado não apresentam projetos. Temos recursos do Ceivap, da Agevap e do Fundo Estadual de Recursos Hídricos parados por falta de propostas. Minas Gerais e São Paulo, que também são banhados pelo Paraíba, estão à nossa frente, pois apresentam e executam projetos nesta área", destacou a secretária, ressaltando que é preciso gastar melhor os recursos.
Ela ainda Ela ainda sobre a impossibilidade do governo de São Paulo fazer a transposição sem a autorização do Governo Federal, devido aos decretos que regulam a vazão mínima do rio. Mas, por precaução, pedirá à Agência Nacional das Águas um parecer jurídico sobre a questão.
Inês Pandeló questionou a secretaria sobre a possibilidade do Ceivap auxiliar os municípios na elaboração dos projetos. Nos próximos dias será agendado um encontro com representantes do Comitê, da Agencia do Rio Paraíba do Sul e prefeituras para discutir a proposta.
A preservação do Paraíba, bem como do ambiente como um todo, tem sido uma preocupação constante de Inês. Desde seu primeiro mandato na Alerj, em 2002, tem participado ativamente da Frentes e Comissões em Defesa da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul.
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